Tribunal de Justiça manda pagar retroativos R$ 250 milhões em auxílio-moradia para magistrados no Paraná

Cúpula do Tribunal de Justiça do Paraná, prestes a torrar R$ 250 milhões com pagamento retroativo a auxílio-moradia de mais de mil magistrados, se nega pagar equiparação dos servidores de 1º e 2º grau do judiciário; governador Beto Richa comemorou em jantar a aprovação na Assembleia Legislativa, em fevereiro de 2014, benefício a juízes, desembargadores e conselheiros do TCE; valor do agrado adicional ao salário magistratura é superior ao salário da maioria dos professores da educação básica; recorrer a quem?
Cúpula do Tribunal de Justiça do Paraná, prestes a torrar R$ 250 milhões com pagamento retroativo a auxílio-moradia de mais de mil magistrados, se nega pagar equiparação dos servidores de 1º e 2º grau do judiciário; governador Beto Richa comemorou em jantar a aprovação na Assembleia Legislativa, em fevereiro de 2014, benefício a juízes, desembargadores e conselheiros do TCE; valor do agrado adicional ao salário magistratura é superior ao salário da maioria dos professores da educação básica; recorrer a quem?
O judiciário transformou-se numa verdadeira casta da sociedade paranaense, pois 877 juízes e 125 desembargadores estão prestes a receber auxílio-moradia retroativo a 2009, ou seja, cinco anos anteriores à lei que aprovou o benefício à magistratura do estado (2014).

Cada magistrado terá direito a R$ 250 mil, de acordo com o requerimento da AMAPAR (Associação dos Magistrados do Paraná) que foi deferido pelo Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR).

O pedido e o pagamento são feitos administrativamente pelo TJPR, ou seja, sem necessidade de lei ou aprovação prévia da Assembleia Legislativa do Paraná. Pediu, ganhou (veja documento abaixo).

O auxílio-moradia constitui-se numa verdadeira farra de um poder que deveria justamente lutar pelo equilíbrio. Cada um desses felizes magistrados abocanham adicionalmente R$ 4,7 mil ao mês, valor superior ao salário da maioria dos professores da educação básica, por exemplo.

Se juízes e desembargadores olhassem para o andar de baixo, avistariam cerca de 7 mil servidores de carreira do judiciário, de 1º e 2º grau, que reivindicam equiparação salarial entre si. Esses funcionários invisíveis aos olhos do andar de cima ficaram 22 dias em greve, mas o financeiro do TJPR dizia não er dinheiro para o pagamento da reposição de 8,17% mais a isonomia.

Entretanto, o mesmo financeiro do TJPR que jurou não possuir recursos para a equiparação do andar de baixo encaminhou o pagamento de R$ 250 milhões retroativos para o andar de cima (juízes e desembargadores). Cada feliz magistrado vai receber R$ 250 mil retroativos.

Economia

Leia a íntegra do documento:

http://www.esmaelmorais.com.br/wp-content/uploads/2015/06/Retroativo-Judiciario.pdf

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