Fervilha os bastidores políticos no Centro Cívico. Desde a manhã desta terça-feira (2), são intensas as negociações que “podem” pôr fim à greve de professores e servidores públicos.
Os grevistas reivindicam reposição inflacionária de 8,17%, mas o secretário da Fazenda, Mauro Ricardo Costa, interventor nacional do PSDB nas finanças do Paraná, como governador de facto, joga duro.
“Está difícil o fim da greve”, reconheceu o deputado Professor Lemos (PT) ao ser questionado esta manhã pelo Blog do Esmael sobre as negociações da data-base com o Palácio Iguaçu.
O líder do governo na Assembleia, deputado Luiz Cláudio Romanelli (PMDB), às 11h45, afirmou que tinha acabado de sair de uma reunião com o governador Beto Richa (PSDB). No entanto, o peemedebista não quis antecipar o resultado da conversa.
Há ceticismo entre os educadores em greve há 36 dias, que anseiam voltar às salas de aula. Eles rejeitam o retorno à escola humilhados, desconfiam de calote no parcelamento da reposição e da intransigência do tucano que estaria fazendo “cortina de fumaça” sobre os escândalos de corrupção envolvendo o governo Beto Richa.
Romanelli levou ao Palácio Iguaçu a seguinte proposta: o salário dos servidores teria um reajuste de 3,45% em outubro e outro de 4,56% em dezembro, sem alterações na data base de 2016. Isto traria um impacto adicional ao orçamento de 2015 da ordem de quase R$ 1 bilhão.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.
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