“Engraçado, o barulho das bombas em 29 de abril não atrapalhou o confisco da previdência pela Assembleia”

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“Engraçado, o barulho das bombas em 29 de abril não atrapalhou o confisco da previdência pela Assembleia”. A pertinente observação é da professora Érica Alves, da Universidade Estadual de Maringá (UEM), ao comentar a atitude do presidente da Assembleia, Ademar Traiano (PSDB), de encerrar a sessão devido ao “barulho” nas galerias. Coincidentemente, a base governista perdia o PSC — a maior bancada da Casa — na questão da data-base.

Naquela fatídica tarde que ocorreu o massacre de professores e servidores públicos no Centro Cívico, diante de estrondos de bombas, latidos de cães e choros de mulheres e crianças, Traiano ordenava: “A bomba não é aqui dentro. Então, vamos votar”.

Do Palácio Iguaçu ouvia-se: “Mete bomba! Mete bomba!”.

Assim, no último 29 de abril o barulho das bombas não foram suficientes para cessar o confisco da poupança previdenciária dos funcionários públicos. Os deputados não se importunaram com o cenário de guerra.

Agora — engraçado mesmo, como diz a professora –, o “barulho” nas galerias foi capaz de amedrontar o “douto” plenário da “Casa do Povo”.

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Nunca é demais lembrar como votaram os deputados naquela barulhenta e sangrenta sessão cujo placar foi de 31 a 20 (clique aqui para conferir).

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