União dos senadores do Paraná ajudou na indicação de Fachin ao STF

fachin_senadoA indicação do jurista paranaense Luiz Edson Fachin para o Supremo Tribunal Federal (STF), anunciada ontem pela presidenta Dilma Rousseff (PT), foi muito comemorada no Paraná. O nome de Fachin já foi cotado em outras oportunidades e a trajetória do jurista justifica a expectativa.

Mas o que pouca gente sabe é que a articulação conjunta dos três senadores do Paraná contribuiu para essa nomeação. Isso mesmo, algo que parecia inalcançável como Roberto Requião (PMDB), Gleisi Hoffmann (PT) e Álvaro Dias (PSDB) trabalhando juntos, foi um dos fatores que propiciou a indicação de Fachin.

Isso porque a presidenta Dilma estava sitiada pela revolta da base aliada e do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB) e temia que uma indicação sua fosse barrada pelos senadores, a quem cabe sabatinar e chancelar as indicações para o Supremo.

Por isso, a articulação do senador Requião foi fundamental e pavimentou a aceitação de Renan ao nome de Fachin. O tucano Álvaro Dias também fez sua parte junto aos senadores de oposição. A Gleisi coube o meio de campo governamental.

Um episódio como esse serve para mostrar como seria a política se os interesses coletivos ficassem acima de disputas e guerras intestinas. Ou seja, caiu por terra a tese segunda a qual os políticos do estado seriam “autofágicos”.

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