Professores podem retomar dia 25 greve na educação do Paraná

greve_educacao_richaO governador Beto Richa (PSDB) poderá enfrentar no final deste mês a retomada da greve dos professores e funcionários das 2,1 mil escolas da rede pública do Paraná, suspensa em 9 de março depois de um mês de paralisação dos educadores.

A APP-Sindicato protocolou na sexta-feira (10) um documento solicitando a reabertura das negociações com o governo do estado, nas vésperas da assembleia geral da categoria, dia 25 de abril, no município de Londrina.

O término da greve no mês passado foi possível graças à mediação do desembargador Luiz Mateus de Lima, do Tribunal de Justiça do Paraná, que avalizou o governo Beto Richa ante as demandas dos educadores grevistas (clique aqui para ler a íntegra do documento).

Entretanto, a APP-Sindicato vê o governo do estado roendo a corda a começar pela retomada na Assembleia Legislativa do confisco da Paranáprevidência; descumprimento da pauta financeira e ‘enrolação’ do secretário da Educação, Fernando Xavier, que joga o tema para as pastas burocráticas e evita a entidade representativa dos trabalhadores na educação; e, segundo informações recentes, uma nova redução no quadro de funcionários nas escolas.

“Já está defasado o número de funcionários nas escolas e ele [Beto Richa] ainda quer tirar mais… O pessoal está revoltado. Sob meu ponto de vista tem que parar de novo”, disse ao Blog do Esmael uma professora do bairro Campo Comprido, em Curitiba, antecipando sua opinião para a assembleia do próximo dia 25.

Nas últimas semanas ocorreram diversas manifestações na capital contra o desmonte da escola. Dentre as reivindicações de alunos e professores estão: faltam de professores, funcionários, repasses do fundo rotativo e problemas na infraestrutura dos estabelecimentos do ensino. Faltam até merenda e papel higiênico.

Economia

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