No último dia 9 de março, no estádio Durival de Brito, em Curitiba, professores e funcionários de escolas suspenderam greve de um mês em nome de um acordo com o governador Beto Richa (PSDB) — intermediado pelo desembargador Luiz Mateus de Lima, do Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR).
O diabo é que 40 dias após o retorno às salas de aula, o governo tucano não cumpriu novamente o acordo firmado com os educadores. O calote desta vez teve até “aval” da Justiça.
É periclitante a situação das escolas em todo o estado, pois ainda faltam professores, funcionários e o repasse do fundo rotativo para compra de produtos mais elementares ao funcionamento com dignidade de um estabelecimento de ensino. Isto sem falar dos calotes nos salários e tentativa de confisco da poupança previdenciária da categoria.
Pois bem, neste exato momento diretores de escolas da capital paranaense estão reunidos na sede estadual da APP-Sindicato para fazer um balanço dessa caótica situação.
O encontro dos diretores do Núcleo Sindical Curitiba Sul acontece nas vésperas da assembleia geral da categoria, no próximo dia 25 de abril, em Londrina. Não está descartada no horizonte a retomada da greve por tempo indeterminado. Motivos há de sobra. E como…
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.