Coluna do Ricardo Mac Donald: “Como nasce um pelego – Parte final”

O secretário Municipal de Governo de Curitiba, Ricardo Mac Donald, encerra hoje sua participação como colunista fixo no Blog do Esmael; em 1 ano e meio, o capitão do time do prefeito Gustavo Fruet dividiu bola, chutou canelas e também levou alguns totozinhos; faz parte do jogo; hoje, o colunista finaliza sua saga contra o que ele considera "peleguismo" dos sindicalistas destas plagas; “Viagens internacionais, jantares em restaurantes caros e virar comensal do palácio é o sonho de consumo dessa gente”, espinafrou na saideira; leia o texto e compartilhe.
O secretário Municipal de Governo de Curitiba, Ricardo Mac Donald, encerra hoje sua participação como colunista fixo no Blog do Esmael; em 1 ano e meio, o capitão do time do prefeito Gustavo Fruet dividiu bola, chutou canelas e também levou alguns totozinhos; faz parte do jogo; hoje, o colunista finaliza sua saga contra o que ele considera “peleguismo” dos sindicalistas destas plagas; “Viagens internacionais, jantares em restaurantes caros e virar comensal do palácio é o sonho de consumo dessa gente”, espinafrou na saideira; leia o texto e compartilhe.
Ricardo Mac Donald*

A expressão “pelego” nasceu com a CLT de 1947 e com o surgimento de sindicatos dóceis ao governo, que viviam, na maioria das vezes, à sombra de seus favores.
Com a redemocratização da Constituição de 1988, esse cordão umbilical foi rompido e se fortaleceram as Centrais e Sindicatos verdadeiramente representativos dos trabalhadores.

Mas, também apareceram os aproveitadores. Com o passar do tempo as exigências para a constituição e fiscalização dos sindicatos foram relaxando e eles surgiram aos milhares, com uma sede imensa de imposto sindical, contribuição confederativa, taxa assistencial, mensalidades, etc etc., mas sem nenhuma preocupação com seus representados.

Viagens internacionais, jantares em restaurantes caros e virar comensal do palácio é o sonho de consumo dessa gente. Até alguns hábitos são comuns, como tratar a mão, usar esmalte incolor e anel que parece de “dotor”; talvez numa vontade inconsciente de se distinguir do operário que o sustenta.

Até quando isso vai continuar ninguém sabe! Mas surgirá a hora em que as centrais e os sindicatos sérios terão que dar um basta a esse estado de coisas.

Fim da parceria

Economia

Este é o último artigo que escrevo neste espaço. Minhas funções atuais não me permitem dispor de tempo para prosseguir nessa tarefa, como tenho feito há mais de ano e meio.

Tenho certeza que não farei falta, primeiro por minhas poucas luzes, depois pela grande qualidade dos novos colunistas “contratados” pelo nosso Esmael.

Obrigado pela compreensão e pelo carinho que me dedicaram.

*Ricardo Mac Donald Ghisi é advogado, secretário Municipal de Governo de Curitiba.

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