Cerco policial a educadores abre crise na segurança pública de Beto Richa

Pelas batucadas de Ney Leprevost, Bibinho volta a assombrar Assembleia Legislativa.
Pelas batucadas de Ney Leprevost, Bibinho volta a assombrar Assembleia Legislativa.
A movimentação de tropa de milicianos para reprimir violentamente professores em greve, em Curitiba, conforme determinação do governador Beto Richa (PSDB), já abriu a maior crise da história da segurança pública do Paraná.

Deputados outrora da mesma base governista se digladiam nas redes sociais em torno do tema.

“Tentar resolver questões políticas usando a polícia tornou- se uma lamentável característica deste segundo governo do Beto”, criticou esta tarde o deputado Ney Leprevost, do PSD, partido do chefe da Casa Civil, Eduardo Sciarra.

Segundo Leprevost, Curitiba vai ficar a semana inteira entregue aos bandidos e os policiais serão sacrificados mais uma vez para fazer a vontade do governador tucano.

O agora deputado federal Valdir Rossoni (PSDB), ex-presidente da Assembleia Legislativa, sentiu as dores pelo governador Beto Richa e devolveu o pelotaço no parlamentar do PSD.

“Será que o Beto Richa ficou ruim depois que [Luiz Antônio Leprevost] perdeu o cargo na diretoria da Copel”, provocou Rossoni.

Economia

Ney Leprevost replicou no ato: “Talvez o Bibinho saiba nos dizer, né?”, referindo a Abi Miguel, ex-diretor-geral da Assembleia preso por desvios — personagem central dos “Diários Secretos” da RPC/Gazeta do Povo.

A pergunta que não quer calar é: o que sabe o deputado do PSD, Ney Leprevost, que o resto da humanidade ainda não sabe?

Neste sábado (25), dia em que professores aprovaram greve a partir de segunda-feira (27), veio à tona informação de que a Justiça deu aval para o governador Beto Richa utilizar a força policial para reprimir, violentamente, manifestações contra o confisco da previdência. O projeto será votado na semana que vem pela Assembleia.

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