Paraná Pesquisas: ‘73% condenam política educacional de Richa’

Péssima avaliação na educação puxa popularidade de Beto Richa para o chão, segundo a Paraná Pesquisas. Governo tucano perdeu a batalha da comunicação para a APP-Sindicato, apesar de R$ 15 milhões "investidos" em propaganda este mês. Palácio Iguaçu ainda tenta criminalizar e judicializar calote que aplicou nos educadores em greve há 23 dias. Nesta quarta, em Curitiba, haverá assembleia da categoria, que deverá optar pela continuidade do movimento paredista.
Péssima avaliação na educação puxa popularidade de Beto Richa para o chão, segundo a Paraná Pesquisas. Governo tucano perdeu a batalha da comunicação para a APP-Sindicato, apesar de R$ 15 milhões “investidos” em propaganda este mês. Palácio Iguaçu ainda tenta criminalizar e judicializar calote que aplicou nos educadores em greve há 23 dias. Nesta quarta, em Curitiba, haverá assembleia da categoria, que deverá optar pela continuidade do movimento paredista.
Na esteira do desabamento da popularidade de Beto Richa (PSDB), o eleitorado paranaense também reprova a política educacional do tucano. De acordo com sondagem da Paraná Pesquisas, 73% consideram ruim ou péssimo o desempenho do governador na educação. à‰ a pior área avaliada, seguida da saúde (59%), segurança (54%) e social (46%).

A pesquisa serve como combustível para a mobilização da assembleia geral da categoria nesta quarta, dia 4, em Curitiba. Cerca de 20 mil pessoas deverão comparecer no Estádio Durval de Britto, campo do Paraná Clube, na Vila Capanema (clique aqui).

Levantamento da Paraná Pesquisas, publicado hoje no jornal Gazeta do Povo, revela que a popularidade de Beto Richa despencou para 19,9%. O índice de reprovação do tucano atingiu a incrível marca de 76,1%, o que desnorteou até a cúpula nacional do PSDB.

O senador Roberto Requião (PMDB) atribuiu à  “corrupção no governo” a queda na popularidade de Beto Richa. Segundo o peemedebista, que luta por informações sobre a adesão da Copel aos leilões de energia, “falta transparência” na gestão do tucano.

Greve na educação completa 23 dias

O governo Beto Richa vai perdendo a batalha da comunicação para a APP-Sindicato. O tucano tenta disseminar informações falsas sobre “supersalários” de educadores, taxando-os de “privilegiados” e “vagabundos”. A estratégia revelou-se um tiro no pé.

Economia

Nesta terça, quando a paralisação na educação completou 23 dias, o Palácio Iguaçu se agarrou como pauta na Escola Nossa Senhora da Salete, no bairro Bacacheri, como exemplo de “fura greve”. No entanto, segundo o Comando da Greve, 100% das escolas continuam paradas.

O isolamento do governo Richa é tanto que os professores e funcionários de escola em greve são aplaudidos em público, sempre que explicam os motivos da mobilização. Foi o que ocorreu ontem pela manhã no município de Fazenda Rio Grande, região metropolitana de Curitiba.

Os motivos da greve

à‰ bom frisar que a greve nas 2,1 mil escolas fora deflagrada porque o governador Beto Richa demitiu 30 mil trabalhadores na educação; fechou várias turmas e superlotou salas de aula com até 60 alunos.

Desde novembro de 2014, o tucano também deixou de repassar recursos do fundo rotativo, que é utilizado para a manutenção dos estabelecimentos de ensino. Além disso, não pagara a rescisão dos 30 mil demitidos, nem as férias dos educadores do quadro próprio.

Para fechar o “pacote de maldades”, o governador do PSDB quer confiscar R$ 8 bilhões do fundo previdenciário destino à  aposentadoria dos 200 mil servidores públicos paranaenses.

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