Veja essa: Rossoni passa cheque sem fundo de R$ 230 milhões para Richa

requiao_richa_ch.jpgO mico da posse do governador Beto Richa (PSDB), nesta quinta (1), não foram apenas as estrondosas vaias de professores do regime PSS, que viraram 2015 sem recebimento de salário (clique aqui). O checão sem fundo de R$ 230 milhões, passado pelo presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, Valdir Rossoni (PSDB), chamou a atenção porque o empossado fingiu ser de verdade. Até agradeceu.

O Blog do Esmael já explicou aqui há mais de dois anos que esses “Cheques de Itu” são parte de um teatro combinado para impressionar o mais desavisado. Muitos, inclusive da imprensa, acreditam na presepada porque não o desmentem. Ou seja, até os bravos jornalistas também são engambelados pelo circo.

Orçamento é dinheiro emprestado. Se o gestor público não o executa é porque deixou de fazer obras importantes ao estado como escolas, creches, contratar pessoal, etc. à‰ dinheiro imobilizado durante um ano.

Imagine o caro leitor tomando emprestando R$ 230 milhões do banco, depois de pagar juros durante um ano, resolve devolver o dinheiro ao mesmo banco sem aplicar na sua previsão inicial. à‰ exatamente isso que ocorreu hoje na Assembleia: Richa pegou um cheque sem fundo, que não existe.

O presidente da Casa, Valdir Rossoni, quase embarcando para Brasília, onde assumirá vaga de deputado federal em fevereiro, explica a pantomima: Com o cheque simbólico de R$ 230 milhões que entregamos hoje, superamos a nossa meta de economizar R$ 600 milhões nos quatro anos de gestão!.

A maquiagem de Rossoni consiste no aumento do orçamento do Legislativo, ano a ano, por isso, mesmo sempre gastando sempre mais em relação ao exercício anterior, sobra! um checão desse sem fundo.

Economia

Se Rossoni e Richa fossem funcionários de uma empresa privada seriam demitidos por justa causa. O empregador justificaria que os desligamentos dos tucanos ocorreram em virtude de incompetência! ou “má-fé”. Mas, infelizmente, o erário é mais generoso! que o setor privado.

“Isto é coisa de gangue da marcha ré. Não receberam, não deveram nada e se estava sobrando dinheiro porque não pagaram em dias as férias dos servidores, que só receberão com atraso. Tudo simulação. à‰ coisa de gangue da marcha ré”, comentou o senador Roberto Requião (PMDB-PR).

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