Palácio Iguaçu sob cerco de professores

app_protesto.jpgEducadores organizados pela APP-Sindicato deram abraço simbólico na Assembleia Legislativa, na manhã desta quarta-feira (26), em Curitiba, lembrando a violência física contra manifestantes no último dia 4 de novembro. Foi o dia em que o governo Beto Richa (PSDB) repetiu o governo àlvaro Dias ao massacrar professores no Paraná (clique aqui para relembrar).

Em seguida, profissionais do magistério se postaram em frente ao Palácio Iguaçu, sede do executivo estadual, simulando votação democrática em urna para escolha de diretor de escola. O governo pôs fim ao processo eleitoral, com a complacência da Assembleia, ao prorrogar o mandato dos diretores até 31 de dezembro de 2015 (clique aqui).

No começo do mês, o presidente da Casa, Valdir Rossoni (PSDB), ordenou à  segurança que desse uns sopapos nos professores que protestavam em favor da manutenção da eleição para diretor de escola. O tucano prometera, inclusive, condecorar os brutamontes pelo serviço.

As 2,1 mil escolas da rede pública do estado estão paralisadas hoje em virtude, também, de calotes do governo Beto Richa na categoria, que reivindica pagamento de avanços e progressões, melhoria no atendimento à  saúde, etc.

A seguir, leia a integra da pauta do movimento dos educadores:

1- Fechamento de escolas e turmas;
2- Falta de condições adequadas de trabalho;
3- Falta de um porte que retrate, de fato, as necessidades das escolas;
4- Falta de funcionários de escola;
5- Não pagamento de promoções e progressões, relativas à  carreira, em 2014;
6- Não pagamento do bolsas do PDE;
7- Não implementação de um novo Plano de Saúde para os Servidores Públicos;
8- Não pagamento dos temporários (PSS)por pela titulação;
9- Cancelamento das eleições para diretores de escolas;
10- Em favor da democracia e contra as agressões cometidas contra os educadores na Alep.

Economia

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