Atacados pelo governo Richa, professores podem deflagrar nova greve no Paraná

app_greve.jpg24 horas depois de serem massacrados fisicamente na Assembleia Legislativa do Paraná, durante votação de lei que pôs fim à  eleição direta para diretor de escola, continua o ataque do governo Beto Richa (PSDB) contra professores, pedagogos e funcionários dos estabelecimentos de ensino da rede pública do estado.

A APP-Sindicato denuncia que o governo tucano articula em “trabalho silencioso” desfiliação em massa da entidade sindical. O objetivo seria quebrar a espinha dorsal do maior sindicato do Sul do país e, consequentemente, impedir novas mobilizações da categoria.

O deputado eleito Requião Filho, em seu perfil no Facebook, publicou ofício da chefe do Núcleo Regional de Educação (NRE) de Francisco Beltrão, Ozélia de Fátima Nesi Laviana, no qual ela revela o plano diabólico de Richa.

“A pedido de nossos superiores estamos fazendo um trabalho silencioso de desfiliação da APP sindicato”, diz o documento vazada da Secretaria de Estado da Educação (SEED), que ainda reclama que o sindicato estaria transformando a pancadaria de 4 de novembro no novo 30 de agosto (clique aqui).

“Por que tanto medo da APP? Por que tanto medo das eleições? Não sabem lidar com ideias divergentes”, critica Requião Filho, ao relacionar os ataques ao magistério a regimes fascistas.

Neste sábado, dia 8, a APP realizará uma assembleia estadual no município de Apucarana, na região Norte do estado. A tendência é que os educadores discutam proposta de nova greve contra o governo Richa.

Economia

Paralelamente, a APP informa que denunciará o governo Richa ao Ministério Público do Trabalho (MPT), aos promotores públicos estaduais do Trabalho e à  Organização Internacional do Trabalho (OIT). O ataque tucano uniu as alas do sindicato que havia saído com “fissura” da eleição interna.

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