Poder de transferir votos de Marina para Aécio é questionável

do Brasil 247

Segundo a jornalista Tereza Cruvinel, colunista do 247, Marina Silva demonstrou até aqui possuir pouca capacidade de influenciar o voto de seus eleitores; Quando o TSE barrou a Rede, em outubro de 2013, Marina tinha cerca de 20% de preferência nas pesquisas. Eduardo Campos tinha 5%. Os dois se uniram, ela se tornou sua vice mas ele cresceu muito pouco!, lembra; no entanto, ela ressalta que a repercussão do arco de apoios que o presidenciável tucano Aécio Neves vem conquistando é positiva e aponta para a união de todas as forças que desejam tirar o PT do poder.
Segundo a jornalista Tereza Cruvinel, colunista do 247, Marina Silva demonstrou até aqui possuir pouca capacidade de influenciar o voto de seus eleitores; Quando o TSE barrou a Rede, em outubro de 2013, Marina tinha cerca de 20% de preferência nas pesquisas. Eduardo Campos tinha 5%. Os dois se uniram, ela se tornou sua vice mas ele cresceu muito pouco!, lembra; no entanto, ela ressalta que a repercussão do arco de apoios que o presidenciável tucano Aécio Neves vem conquistando é positiva e aponta para a união de todas as forças que desejam tirar o PT do poder.
Marina Silva tem reproduzido sinais de que irá mesmo apoiar a candidatura de Aécio Neves (PSDB) contra a reeleição da presidente Dilma Rousseff. No entanto, para a jornalista Tereza Cruvinel, colunista do 247, esse movimento pode não significar muita coisa para o tucano em termos de votos. Ela questiona a capacidade da ex-senadora de influenciar seus eleitores. Leia:

A união com Eduardo Campos quase nada agregou ao então candidato do PSB

Embora vá cozinhar o anúncio até quinta-feira, Marina Silva está decidida a apoiar Aécio Neves. Segundo fontes do PSB, ela tem avaliado que o apoio a Dilma é impossível, pois seus próprios eleitores não a perdoariam, e que a neutralidade também a desgastaria muito junto a uma parte importante de sua base política. Apoiar Aécio será a opção de menor custo político, embora vá também descontentar a ala esquerda de seu eleitorado. Será um trunfo importante para o tucano, que já ganhou o apoio do PPS e colherá o do PSB, embora rachado: a secção do Rio, liderada pelo ex-deputado Vivaldo Barbosa, já avisou que ficará com Dilma. A repercussão positiva de um fato político traz ganhos eleitorais, sem dúvida, mas outra coisa é a capacidade de transferir votos, um atributo que nem todos os políticos têm. Marina, até aqui, não demostrou possui-lo. Na história recente, ninguém superou Leonel Brizola neste especialidade. Ela transferiu para Lula praticamente todo a sua votação no primeiro turno de 1989.

Em 2010, a capacidade de transferência de votos de Marina nem foi testada, na medida em que ela ficou neutra. Pelo resultado final, viu-se que os 20 milhões de votos que ela obteve no primeiro turno dividiram-se entre Dilma e Serra no segundo, com alguma vantagem para a petista. Mas em sua aliança com Eduardo Campos, o resultado neste quesito não foi bom. Quando o TSE barrou a Rede, em outubro de 2013, Marina tinha cerca de 20% de preferência nas pesquisas. Eduardo Campos tinha 5%. Os dois se uniram, ela se tornou sua vice mas Eduardo cresceu muito pouco. Sua maior marca, segundo a série do IBOPE, foi em junho, quando chegou a 13%. Quando ele morreu, em agosto passado, tinha apenas 8% de preferência. Sua campanha, naquele momento, planejava colar mais a imagem dele ठdela durante a campanha. Marina se empenhou mas não conseguiu, até aquele momento, transferir sua potencial votação para Eduardo.

Nem por isso, o arco de apoios que Aécio vem recolhendo deixa de ter sua importância: a repercussão é positiva e aponta para a união de todas as forças que desejam tirar o PT do poder. O próprio eleitor, desta vez, pode ser mais receptivo ao pedido dela, embora todo mundo saiba que parte do eleitorado de Marina, frustrada com os governos do PT, acabará refluindo para Dilma. Aliás, o xis desta disputa está na porcentagem de votos marinistas que irá para cada um dos concorrentes no segundo turno.

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