Coluna do Verri: Não troque os sonhos atuais pelos pesadelos de antigamente

Deputado federal eleito Enio Verri, em sua coluna desta terça-feira, utiliza uma arma letal contra os tucanos: a comparação; "Quem viveu os governos tucanos não quer trocar os sonhos atuais pelos pesadelos de antigamente", afirma o colunista, que coloca lado a lado o que pensam Dilma e Aécio sobre temas como inflação, desemprego e bancos públicos; "Dois projetos bem conhecidos por todos nós estão face a face", considera o petista, ao destacar que o de Dilma aliou desenvolvimento econômico e social, resultando na melhora de vida de milhões de brasileiros!; leia o texto e compartilhe.
Deputado federal eleito Enio Verri, em sua coluna desta terça-feira, utiliza uma arma letal contra os tucanos: a comparação; “Quem viveu os governos tucanos não quer trocar os sonhos atuais pelos pesadelos de antigamente”, afirma o colunista, que coloca lado a lado o que pensam Dilma e Aécio sobre temas como inflação, desemprego e bancos públicos; “Dois projetos bem conhecidos por todos nós estão face a face”, considera o petista, ao destacar que o de Dilma aliou desenvolvimento econômico e social, resultando na melhora de vida de milhões de brasileiros!; leia o texto e compartilhe.
Enio Verri*

Você já avaliou como era a sua vida era antes dos Governos Lula e Dilma. Qual era o seu emprego? Seu salário? Você tinha a casa própria? Carro? Viajava de avião? Seus filhos tinham oportunidade de ir à  universidade ou ter aulas em algum técnico?

Realmente, quem viveu os governos tucanos não quer trocar os sonhos atuais pelos pesadelos de antigamente. Até por que, mudar por mudar, pode reviver os fantasmas da década de 90 que nos assombraram por tantos anos e ainda dá calafrios em milhões de brasileiros.

No cerne do debate político, dois projetos bem conhecidos por todos nós estão face a face. O primeiro é o mesmo que aliou desenvolvimento econômico e social, resultando na melhora de vida de milhões de brasileiros. O segundo, mesmo que maquiado, é aquele voltado para o mercado internacional da década de 90.

Parece um tanto distante, mas não é. São estas políticas que interferem diretamente no seu emprego, na saúde financeira da sua empresa, na sua renda e capacidade de adquirir bens de consumo.

E você conhece como os dois candidatos pensam inflação, desemprego e bancos públicos? Compare e veja como as escolhas podem mudar totalmente o rumo de nossas vidas:

Economia

Inflação:

Dilma Rousseff (PT): A inflação nos Governos do Partido dos Trabalhadores sempre foi tema de muita atenção. A inflação média do Governo Dilma é a menor desde quando foi criado o Plano Real em 1994, mesmo sob uma crise econômica mundial. Ressalta-se, ainda, que nos últimos 11 anos a meta foi atingida em todos os anos.

Aécio Neves: Inconformado com o que ele chama de inflação galopante!, mesmo com índices menores que durante os governos tucanos, o presidenciável prometeu inflação a 3% ao ano. O que ele não conta, é que para atingir essa meta são necessários uma taxa de desemprego em 15% e juros de 25%.

Taxa de Desemprego:

Dilma Rousseff (PT): A taxa de desemprego no Brasil bateu recorde e atingiu o pleno emprego. Fruto de uma política econômica voltada para o mercado interno e geração de renda, a taxa de emprego se mantém nos níveis mais baixos mesmo com a crise mundial.

Aécio Neves (PSDB): Uma das medidas impopulares anunciadas pelo presidenciável condiz com a taxa de desemprego. Para ele, o crescimento da economia brasileira e o controle da inflação estão diretamente ligados a uma procura maior de vagas de trabalho e salário mínimo adequado aos interesses do mercado.

Bancos Públicos

Dilma Rousseff (PT): Os bancos públicos durante o Governo Lula e Dilma foram instrumentos importantes para o desenvolvimento econômico. Uma política de crédito e maior participação destas instituições financeiras fortaleceram os bancos públicos e permitiram a implantação de programas, como o Minha Casa Minha Vida.

Aécio Neves (PSDB): Armínio Fraga, guru econômico tucano, defendeu recentemente a redução dos bancos públicos brasileiros. Para ele, estas instituições não são favoráveis para o crescimento do País. Fraga foi presidente do Banco Central de FHC durante o ciclo da privatização e credita aos bancos privados maior participação na economia brasileira.

*Enio Verri é deputado estadual, deputado federal eleito, presidente do PT do Paraná e professor licenciado do departamento de Economia da Universidade Estadual do Paraná. Escreve nas terças sobre poder e socialismo.

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