Coluna do Gomyde: Dilma reeleita, o Brasil não vai andar para trás

Ricardo Gomyde, ex-deputado federal (1995-1999), em sua coluna deste sábado, dá testemunho de como era o jeito de governar do PSDB, nos tempos de FHC; Fui deputado federal no primeiro governo do PSDB e lembro bem quando executivos do FMI chegavam ao país para
Ricardo Gomyde, ex-deputado federal (1995-1999), em sua coluna deste sábado, dá testemunho de como era o jeito de governar do PSDB, nos tempos de FHC; Fui deputado federal no primeiro governo do PSDB e lembro bem quando executivos do FMI chegavam ao país para “discutir” empréstimos. Aboliam nossa soberania e exigiam “ajustes” na economia que invariavelmente eram arrocho, desemprego, demissão de servidores, privatização. Investimentos sociais eram palavrão para aquela turma. Muita gente na pobreza absoluta, muita fome, desespero, falta de perspectiva!; colunista diz que coloca a mão no fogo pela presidenta Dilma Rousseff; Uma mulher inegavelmente honesta!, registra Gomyde, que ainda cobra investigação e rigor à s denúncias contra os tucanos; leia o texto e compartilhe.
Ricardo Gomyde*

Curitiba recebeu ontem à  tarde nossa presidente candidata à  reeleição Dilma Rousseff. Nas palavras do Mazza, comentarista da CBN, “foi uma surpreendente demonstração de vitalidade”. Muita gente na rua. E muita energia era sentida nas pessoas. Vontade de lutar por um Brasil mais generoso, por mais mudanças. Lutar para que o ciclo de desenvolvimento que começou há 12 anos não retroceda.

Na praça Generoso Marques, Dilma discursou: “O Brasil criado pelos brasileiros não vai andar para trás”. Foi um belo momento. Prenúncio de uma ofensiva final que trará alvíssaras (como dizia o ex-presidente do meu partido João Amazonas) ao Brasil.

Fui deputado federal no primeiro governo do PSDB e lembro bem quando executivos do FMI chegavam ao país para “discutir” empréstimos. Aboliam nossa soberania e exigiam “ajustes” na economia que invariavelmente eram arrocho, desemprego, demissão de servidores, privatização. Investimentos sociais eram palavrão para aquela turma. Muita gente na pobreza absoluta, muita fome, desespero, falta de perspectiva.

àamos as ruas protestar contra o FMI, mas FHC e o PSDB silenciavam. O movimento sindical tinha como palavra de ordem o salário mínimo de U$ 100,00. As universidades públicas viviam a ameaça da privatização e não havia política pública para a juventude.

Hoje, as prioridades foram invertidas. Não devemos mais nada ao FMI. O salário mínimo passou faz tempo dos 100 dólares e queremos mais. Mesmo com crise internacional o emprego é mantido. Não se fala em arrocho, privatizações. Tem crédito barato para a agricultura e habitação. Tem programas, como o MAIS Mà‰DICOS que leva saúde a quem não tinha. Tem Pronatec, prouni, FIES e tem muito mais. à‰ um Brasil melhor. à‰ o Brasil do Lula e da Dilma. Resolveu-se tudo? Claro que não. Precisa-se avançar mais e mais rápido. Mas é um Brasil melhor.

Economia

Claro que há a discussão no campo moral e também ela é válida e necessária. Corrupto é corrupto onde quer que esteja e infelizmente os há em todos os partidos. Tem que identificar, denunciar, processar, prender… Como tem feito a presidente Dilma, uma mulher inegavelmente honesta. Os organismos de controle com total liberdade para atuar. A independência da PF valendo de fato. Uma mídia que atua quase como se fosse um partido de oposição. Mas livre.

Mas… e o mensalão tucano??? E as privatizações, conhecidas como “privataria tucana”? E o balcão de negócios que o PSDB montou no Congresso para “conquistar” a reeleição de FHC? E o Sinvam? E o escândalo da Alston? E… Nada apurado, ninguém preso, nenhum recurso devolvido.

Basta comparar para decidir. Dilma representa o avanço. Uma visão mais generosa de país. Um Brasil com soberania, altivez. à‰ esse o Brasil que eu quero!

*Ricardo Gomyde, ex-candidato ao Senado pelo PCdoB, especialista em políticas de inclusão social. Foi membro da Comissão Organizadora da Copa do Mundo no Brasil em 2014. Escreve nos sábados no Blog do Esmael.

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