A escassez de votos na região metropolitana de Curitiba para a reeleição do governador Beto Richa (PSDB) fez o Palácio Iguaçu pagar um pedágio altíssimo para o deputado Ratinho Júnior (PSC). O tucanato teve de assumir, diante de testemunhas, que o filho do Ratão será herdeiro do trono em 2018, isto é, em caso de sucesso na empreitada de 5 de outubro.
O candidato do PSDB está atrás do marcador na Grande Curitiba. Portanto, não é à toa que a campanha de Richa colou feito velcro no “Comandante Júnior”. Vira voto isso tudo? à‰ outra história, pois o que vale é a tentativa.
O Palácio Iguaçu tenta vencer a parada no primeiro turno. Vê na desidratação da senadora Gleisi Hoffmann (PT) uma grande oportunidade de liquidar a fatura eleitoral já. Entretanto, sem ufanismo, pois são maiores as chances de segundo turno contra o senador Roberto Requião (PMDB). Por isso os ataques de “cibertucanos” aumentaram consideravelmente nos últimos dias.
Paralelamente, o Palácio Iguaçu aposta na eleição do ex-prefeito de Curitiba Luciano Ducci (PSB) à Câmara. O objetivo é fazê-lo um dos mais votados para transformá-lo em um bastião! na capital. Caso Richa não se reeleja, Ducci será um dos coordenadores de sua campanha !“ ou de Fernanda !“ à sucessão do prefeito Gustavo Fruet (PDT) em 2016.
E Ratinho Júnior? Ora, fora ajustado apenas para essa empreitada. 2016 é outra história…
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