Bateu o desespero no Palácio Iguaçu. Trackings diários do PSDB identificaram queda do candidato à reeleição, Beto Richa, recuperação da petista Gleisi Hoffmann e avanço do senador peemedebista Roberto Requião. Em bom português, a campanha reeleitoral perdeu fôlego quando precisaria de velocidade de cruzeiro.
Entre os tucanos, já começou a caça de culpados que não teriam conseguido sustentar o ritmo de gincana para vencer a parada no primeiro turno. Avalia-se que se iniciou o movimento pela vitória muito cedo, há quase um mês, quando o momento certo seria agora.
A tropa que cuidará da eleição para o segundo turno será outra, sobretudo a do marketing. Entretanto, o resultado das urnas ainda precisa ser combinado com os russos, no caso os eleitores, pois há quem aposte na praça que Richa ficará na estrada a exemplo de Luciano Ducci (PSB), em 2012, na disputa pela Prefeitura de Curitiba.
Beto Richa toma suas precauções. Ele tem se agarrado à religião na esperança de não repetir o fiasco de seu pupilo na capital.
Some-se a queda de Richa nos trackings diários (pesquisas por telefone) o movimento de candidatos a deputado que torcem pelo segundo turno. Eles temem ficar para trás, caso o governador seja reeleito no primeiro turno, sem mandato e com dívidas de campanha. Com segundo turno, avaliam os fisiologistas de plantão, eles teriam algum poder de negociação na coligação com 17 partidos.