Em queda nas pesquisas, Marina agora apela para a estratégia do chororô

do Brasil 247

A candidata Marina Silva deflagrou, neste sábado, uma nova estratégia política; quer vencer as eleições de 2014 com uma nova arma: suas lágrimas; à  Folha de S. Paulo, ela se derramou em prantos ao mencionar críticas que o ex-presidente Lula teria feito a ela; ao Estado de S. Paulo, também chorosa, disse: "parem de tentar me destruir"; capa de Veja deste fim de semana faz parte deste mesmo contexto; ao apelar para a encenação, Marina cria um personagem curioso; ela se julga apta a acusar o PT de colocar diretores "para assaltar a Petrobras", mas se enxerga como vítima de baixarias quando é contestada por suas próprias contradições; questionada, presidente Dilma Rousseff ironizou: "Não sou contra chorar. Chorar é intrínseco ao ser humano".
A candidata Marina Silva deflagrou, neste sábado, uma nova estratégia política; quer vencer as eleições de 2014 com uma nova arma: suas lágrimas; à  Folha de S. Paulo, ela se derramou em prantos ao mencionar críticas que o ex-presidente Lula teria feito a ela; ao Estado de S. Paulo, também chorosa, disse: “parem de tentar me destruir”; capa de Veja deste fim de semana faz parte deste mesmo contexto; ao apelar para a encenação, Marina cria um personagem curioso; ela se julga apta a acusar o PT de colocar diretores “para assaltar a Petrobras”, mas se enxerga como vítima de baixarias quando é contestada por suas próprias contradições; questionada, presidente Dilma Rousseff ironizou: “Não sou contra chorar. Chorar é intrínseco ao ser humano”.
Marina Silva, candidata do PSB à  presidência da República, esgotou seu arsenal de argumentos lógicos e racionais. Agora, sua arma para tentar vencer as eleições presidencial de 2014 é inusitada: o choro. Sim, Marina quer colocar suas próprias lágrimas a serviço de uma estratégia política.

O plano consiste em criar um novo mito: a guerreira frágil, que estaria sendo esmagada pela máquina de difamação e baixarias do Partido dos Trabalhadores.

A interlocutores escolhidos a dedo, Marina chorou aos borbotões nas últimas horas. à€ Folha de S. Paulo, ela chorou ao falar de Lula, que, segundo ela, a teria atacado. “Eu não posso controlar o que Lula pode fazer contra mim, mas posso controlar que não quero fazer nada contra ele”, disse Marina, com a voz embargada, à  repórter Marina Dias (leia aqui).

Marina se referia a um discurso de Lula em que nem foi citada. Em Recife, o ex-presidente apenas afirmou que “tem gente querendo acabar com o pré-sal”. Em seguida, afirmou que, se fosse preciso, ele próprio saltaria no fundo do mar para buscar este petróleo. A crítica de Lula era apenas política e decorria do fato de Marina ter negligenciado o pré-sal em seu programa de governo.

Uma reportagem do jornal Estado de S. Paulo deste sábado também retrata uma Marina chorosa, que estaria se sentindo injustiçada. “Parem de querem me destruir”, disse ele. “Nunca imaginei, por mais criativa que eu fosse, depois de 30 anos lutando no PT, depois de ter enfrentado jagunço e depois de ter lutado pelo Lula, que seriam eles que iriam fazer de tudo para me destruir”, afirmou.

Em Veja, a capa é também uma peça de campanha que visa reforçar o mesmo mito: o da frágil Marina atacada pelo PT.

Economia

No entanto, Marina se diz atacada, mas considera absolutamente legítimo dizer que o PT nomeou “diretores para assaltar a Petrobras”. Será que ela não deveria estar preparada para, em vez de apelar para o chororô, retrucar com argumentos as críticas que lhe são feitas?

Neste sábado, ao ser questionada sobre a nova estratégia de Marina, a presidente Dilma Rousseff saiu pela tangente: “Não sou contra chorar. Chorar é intrínseco ao ser humano”, disse ela, no Twitter.

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