Israel pede desculpas por chamar Brasil de “anão diplomático”

Partiu do presidente eleito de Israel, Reuven Rivlin, a iniciativa de telefonar para a presidenta Dilma Rousseff e apresentar um pedido de desculpas formal pela que disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores de Israel, que chamou o Brasil de "anão diplomático".  Ele afirmou que as expressões utilizadas por Yigal Palmor não correspondem aos sentimentos da população de seu país. O pedido de desculpas acabou por ridicularizar os críticos brasileiros que fizeram coro com o porta-voz israelense.
Partiu do presidente eleito de Israel, Reuven Rivlin, a iniciativa de telefonar para a presidenta Dilma Rousseff e apresentar um pedido de desculpas formal pelo que disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores de Israel, que chamou o Brasil de “anão diplomático”. Ele afirmou que as expressões utilizadas por Yigal Palmor não correspondem aos sentimentos da população de seu país. O pedido de desculpas acabou por ridicularizar os críticos brasileiros que fizeram coro com o porta-voz israelense.

O presidente eleito de Israel, Reuven Rivlin, conversou por telefone na segunda-feira (11/08) com a presidente Dilma Rousseff e lhe pediu desculpas pelas declarações realizadas por um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores que rotulou o país de “anão diplomático”. “Na conversa dos dois mandatários, o chefe de Estado israelense apresentou desculpas pelas recentes declarações do porta-voz de sua Chancelaria em relação ao Brasil. Esclareceu que as expressões usadas por esse funcionário não correspondem aos sentimentos da população de seu país em relação ao Brasil”, afirma o Palácio do Planalto em nota divulgada à  imprensa.

No último mês de julho, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores de Israel, Yigal Palmor, em entrevista ao jornal The Jerusalem Post, qualificou o Brasil de “anão diplomático” por criticar a ofensiva israelense e considerar “desproporcional” o uso da força de Israel na Faixa de Gaza. De acordo com o Planalto, durante a conversa telefônica “foi evocada a grave situação atual da Faixa de Gaza” e Rivlin afirmou que “o país estava defendendo-se dos ataques com mísseis que seu território vinha sofrendo”.

Dilma transmitiu ao presidente do Estado de Israel que o governo brasileiro “condenara e condena ataques a Israel, mas que condena, igualmente, o uso desproporcional da força em Gaza, que levou à  morte centenas de civis, especialmente mulheres e crianças”. A presidente reiterou a posição do Brasil em todos os foros internacionais em defesa “da coexistência entre Israel e Palestina, como dois Estados soberanos, viáveis economicamente e, sobretudo, seguros”.

Segundo o comunicado, Dilma enfatizou que a “crise atual não poderá servir como pretexto para qualquer manifestação de caráter racista, seja em relação aos israelenses, seja em relação aos palestinos”. Além disso, a presidente também manifestou sua esperança que “a continuidade do cessar-fogo e as negociações atuais entre as partes possam contribuir para uma solução definitiva de paz na região”.

Pedido de desculpas ridiculariza críticos da imprensa

O telefonema de Riulin mostra com precisão o ridículo dos críticos brasileiros que fizeram coro com o porta-voz israelense. Para azar de quem levou o anão diplomático! a sério, a atitude do presidente de Israel deixa claro que era uma definição menor, de um funcionário sem qualificação para emitir conceitos em nome do governo, alguma coisa que se poderia chamar de gafe! !” o que torna ainda mais curioso que tenha sido aceita e divulgada com tanta facilidade.

Economia

Via Opera Mundi, com informações do Blog de Paulo Moreira Leite

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