Candidatura de Marina implode no Paraná ‘palanque duplo’ de Beto Richa

Além de aparecer tecnicamente empatado com Requião, o governador Beto Richa também perdeu esta semana o 'palanque duplo' para a reeleição com a morte de campos; Marina, a provável nova candidata socialista à  Presidência da República, tem sólidas relações políticas com o senador do PMDB e militou com a vice Rosane Ferreira no PV.
Além de aparecer tecnicamente empatado com Requião, o governador Beto Richa também perdeu esta semana o ‘palanque duplo’ para a reeleição com a morte de campos; Marina, a provável nova candidata socialista à  Presidência da República, tem sólidas relações políticas com o senador do PMDB e militou com a vice Rosane Ferreira no PV.
Notícia nada boa nas hostes tucanas. A cada vez mais provável candidatura de Marina Silva à  Presidência da República, em substituição ao ex-governador pernambucano Eduardo Campos, morto em acidente aéreo na última quarta (13), causará desarranjo na campanha do governador Beto Richa (PSDB), que luta pela reeleição no Paraná.

Richa se gabava de ter dois palanques no estado — de Aécio Neves (PSDB) e de Campos –, mas a entrada de Marina na cabeça de chapa derruba um dos palanques do paranaense e representa ameaça concreta à  ida do tucano mineiro ao segundo turno da corrida presidencial.

A ex-senadora Marina Silva tem relação política com o senador Roberto Requião (PMDB) de longa data. A virtual candidata do PSB tem a deputada Rosane Ferreira, vice na chapa do peemedebista, como “embaixadora” no Paraná. As duas militaram juntas no PV, partido pelo qual Marina conquistou 19% dos votos válidos no estado nas eleições de 2010.

Também não é demais lembrar que o ex-presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE) e da Assembleia Legislativa, Hermas Brandão, do PSB, é o coordenador-geral da campanha de Requião.

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