Folha erra 100% em tese para a Copa

via Brasil 247

Investimento editorial do jornal em papel de maior circulação do País foi no partido de que Brasil sofreria colapso fora dos gramados, mas Seleção daria show dentro das quatro linhas; aconteceu exatamente o contrário; País festejou, mostrou face hospitaleira e infraestrutura funcionou; agora atacado, time do técnico Felipão foi apoiado desde a convocação e até na forma festiva de concentração; colunistas elogiaram esquema tático; ufanismo científico, digamos, definiu cobertura esportiva do jornal da família Frias; próximo passo é seguir atacando política econômica.
Investimento editorial do jornal em papel de maior circulação do País foi no partido de que Brasil sofreria colapso fora dos gramados, mas Seleção daria show dentro das quatro linhas; aconteceu exatamente o contrário; País festejou, mostrou face hospitaleira e infraestrutura funcionou; agora atacado, time do técnico Felipão foi apoiado desde a convocação e até na forma festiva de concentração; colunistas elogiaram esquema tático; ufanismo científico, digamos, definiu cobertura esportiva do jornal da família Frias; próximo passo é seguir atacando política econômica.
No partido editorial adotado para a cobertura da Copa do Mundo no Brasil, o jornal Folha de S. Paulo, repleto de estatísticas, conseguiu um feito e tanto: errou 100%. No dia 12 de junho, quando o Mundial começou em São Paulo, a manchete do diário de maior circulação do País dizia: Copa começa hoje com seleção em alta e organização em xeque. O que se viu, a partir dali, foi exatamente o contrário da previsão embutida na chamada principal. Quem estava mesmo sob suspeita era o time convocado e escalado pelo técnico Felipão, apesar dos elogios em cascata dos colunistas da própria Folha.

Ao inverso do tom do noticiário de assuntos nacionais, em complemento, não ocorreu o colapso de infraestrutura projetado pela publicação. O quadro de manifestações marcadas pelo vandalismo foi ultrapassado pelo fatos ainda mais forte criados pela esmagadora maioria da população: festas, confraternizações, imensas reuniões pacíficas. A franca hospitalidade popular com os estrangeiros, traço que parecia riscado, a julgar pela escalação dos fatos na régua editorial da Folha, foi o que mais se viu. Não havia o xeque armado pelo jornal, em articulação com outros representantes da mídia familiar.

Nesta quarta-feira 9, após a humilhante goleada sofrida contra a Alemanha, a Seleção de Felipão, até então tratada com todo o zelo possível pelo jornal, foi, como não poderia ser diferente, desconstruídas em todo o noticiário esportivo. Mas até a véspera, a Folha era mais um veículo a praticar o ufanismo de sempre no noticiário esportivo, combinado com a má vontade frente aos assuntos considerados ‘mais sérios’.

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