Coluna do Ricardo Mac Donald: Depois da Copa… Mídia aplicou “171” no país

"Qualquer um que viajava a prestação para Miami, voltava dizendo: Imagina na Copa!", lembra em sua coluna desta sexta-feira Ricardo Mac Donald; colunista critica terrorismo midiático que apostava no caos nos aeroportos, polícia e black blocs se enfrentando nas ruas, PCC explodindo pontes, surto de dengue, falta de hotéis, etc.;  "Alguns [governos] até mesmo desestimularam a viagem ao Brasil", lamenta o capitão do time do prefeito Gustavo Fruet, que lembra ainda que até Curitiba sofreu nas mãos dos abutres da velha mídia; "Se não fosse a atitude firme do prefeito Gustavo Fruet e a pronta intervenção da Presidenta Dilma, a FIFA teria nos tratorado"; leia o texto e compartilhe.
“Qualquer um que viajava a prestação para Miami, voltava dizendo: Imagina na Copa!”, lembra em sua coluna desta sexta-feira Ricardo Mac Donald; colunista critica terrorismo midiático que apostava no caos nos aeroportos, polícia e black blocs se enfrentando nas ruas, PCC explodindo pontes, surto de dengue, falta de hotéis, etc.; “Alguns [governos] até mesmo desestimularam a viagem ao Brasil”, lamenta o capitão do time do prefeito Gustavo Fruet, que lembra ainda que até Curitiba sofreu nas mãos dos abutres da velha mídia; “Se não fosse a atitude firme do prefeito Gustavo Fruet e a pronta intervenção da Presidenta Dilma, a FIFA teria nos tratorado”; leia o texto e compartilhe.
Ricardo Mac Donald*

Agora que a Copa acabou podemos ver melhor o que aconteceu no Brasil.

Comparando com os eventos realizadas em outros países, nos espanta o que vivemos antes da Copa, quando ficamos sob um ataque da imprensa mundial só equiparado ao ataque do capital especulativo quando, no governo Sarney, teve calote no FMI.

Diziam que tudo daria errado. Que não teríamos estádios, nem como chegar a eles. Os aeroportos colapsariam; as manifestações de junho de 2013 seriam ainda maiores agora, no bojo das greves gerais, e ainda se previam batalhas campais entre os black blocs e a polícia. O PCC explodiria pontes; os arrastões assombrariam o cotidiano dos turistas, que também enfrentariam surto de dengue. A organização da Copa e a segurança dos estádios receberia nota zero.

Tanto foi dito nessa onda alarmista que vários governos emitiram avisos e fizeram manuais de sobrevivência aos seus cidadãos. Alguns até mesmo desestimularam a viagem ao Brasil. Houve casos em que governos estrangeiros adotaram os mesmos alertas utilizados em zonas de terrorismo ou guerra.

Os brasileiros !“ diferente dos outros !“ aprofundaram as críticas ao próprio País. Qualquer um que viajava a prestação para Miami, voltava dizendo: Imagina na Copa! Assim não vai ter Copa! Enquanto outras nações trabalhavam coesas e não mostravam suas mazelas, visando atrair turistas, o brasileiro espalhava a falsa notícia de que não haveria hotéis disponíveis no Brasil.

Economia

Curitiba foi a que mais sofreu ataques, e esteve muito perto de não sediar a Copa, a ponto de outras cidades cobiçarem os jogos que aqui se realizariam. Se não fosse a atitude firme do prefeito Gustavo Fruet e a pronta intervenção da Presidenta Dilma, a FIFA teria nos tratorado.

Outro traço da nossa nacionalidade, desde o Descobrimento, é a entrega total a tudo o que vem de fora. Os índios brasileiros receberam o grande pai branco! !“ a FIFA !“ de forma reverente. E eles, satisfeitos, informam ao mundo que lucraram, com esta Copa, 1 bilhão acima do previsto.

Como se não bastasse, teve ainda a comercialização irregular de ingressos. Um cidadão africano, com a supervisão de um morubixaba europeu, se dedicava desde 1998 a fazer um extra! de 200 milhões dos eventos da Copa. Mas caiu justamente no Brasil, depois de ter passado, sem ser importunado, por vários países de primeiro mundo que sediaram Copas da FIFA.

Percebam que não foi a Interpol, o FBI, mas sim a Polícia brasileira que deu conta do serviço. Parabéns a ela.

Então, vendo a Copa apenas por esses aspectos, não fomos vítimas de 7×1. Lendo os números inteira e corretamente foi 1.7.1.

*Ricardo Mac Donald Ghisi
é advogado, secretário Municipal de Governo de Curitiba. Escreve à s sextas no Blog do Esmael.

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