O senador Roberto Requião, candidato ao governo do Paraná, busca armar palanque com PV, PCdoB, PDT e PT. Neste fim de semana, o peemedebista telefonou para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sugerindo o nome do deputado e presidente estadual do PT, Enio Verri, para ser o vice na sua chapa e o também deputado à‚ngelo Vanhoni para a coordenação geral da campanha.
O Blog do Esmael entrou o contato com o dirigente petista paranaense, que confirmou a articulação de Requião. “Eu sou um soldado do partido, o que for decidido eu acato, até a vice do PMDB”, disse o ex-secretário do Planejamento de Requião.
Na tarde de ontem, Requião também recebeu na sua residência a visita de uma comitiva da direção do PCdoB formada pelo presidente estadual da legenda, Ricardo Gomyde, Dr. Zequinha, vereador iguaçuense Nilton Bobato e pelo ministro Aldo Rebelo. Os comunistas já fecharam coligação, pois o PMDB garantiu condições para eleger um “deputado vermelho”.
Em contraste, o PT assiste à movimentação de Requião. Parece que o partido está incrédulo com a candidatura do senador do PMDB. Na manhã deste sábado, por exemplo, os petistas não compareceram na convenção do PDT. Por outro lado, o presidente licenciado da sigla de Leonel Brizola, Osmar Dias, recebeu telefonema de Requião.
Irritado com a “deselegância” dos petistas, o PDT ameaça deixar a candidatura da senadora Gleisi Hoffmann para ingressar no barco de Requião. O presidente em exercício pedetista, Haroldo Ferreira, foi escalado para dialogar a composição com o PMDB.
Para fechar o “repolho”, o deputado João Arruda e o empresário Marcelo Almeida, candidato ao Senado, compareceram na convenção estadual do PV deste sábado. Os peemedebistas levaram proposta de composição com o PMDB, que cederia a primeira suplência de Almeida em troca de aliança com Requião. Os verdes “balançaram” com a ideia.
Os partidos políticos têm até o próximo dia 30 de junho para celebrar coligações.
Embora as convenções tenham sido realizadas e escolhido candidatos, as agremiações deixaram suas atas abertas para serem fechadas pelas respectivas direções executivas, depois de negociações até o limite previsto pela legislação eleitoral.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.
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