Operação Lava-Jato: Francischini vai pedir cassação de “L.A.”?

O esquema de pagamento de propina que tinha o doleiro Alberto Youssef como operador também atendia em domicílio; uma das entregas foi agendada para o apartamento funcional do deputado federal Luiz Argôlo (BA), em Brasília; A denúncia é da "insuspeita" revista Veja -- aquela que não dá trégua ao petismo e réus do mensalão; será que Francischini, o Batman, agirá com rigor neste caso e pedirá a cassação de seu companheiro de partido ou afrouxará o sutiã? Façam suas apostas.
O esquema de pagamento de propina que tinha o doleiro Alberto Youssef como operador também atendia em domicílio; uma das entregas foi agendada para o apartamento funcional do deputado federal Luiz Argôlo (BA), em Brasília; A denúncia é da “insuspeita” revista Veja — aquela que não dá trégua ao petismo e réus do mensalão; será que Francischini, o Batman, agirá com rigor neste caso e pedirá a cassação de seu companheiro de partido ou afrouxará o sutiã? Façam suas apostas.
O deputado federal Fernando Francischini (Solidariedade) é conhecido no Paraná como Batman, o homem intolerante com o crime e a bandidagem. Em 2012, ele esteve na linha de frente da campanha de Ratinho Júnior (PSC), na disputa pela Prefeitura de Curitiba. Naquela peleja, Gustavo Fruet (PDT), que foi eleito, disse que Curitiba não precisava de um “Batman” para resolver os problemas na segurança pública. Pronto. Desde aquele evento político, é assim como o delegado licenciado da Polícia Federal (PF) se apresenta na capital paranaense, onde está sua principal base eleitoral.

Batman agora tem um abacaxi dos grandes para descascar. Um correligionário seu, o deputado baiano Luiz Argôlo, que recentemente trocou o PP pelo Solidariedade, é acusado de utilizar “delivery” de dinheiro do doleiro Alberto Youssef, preso desde março pela Operação Lava-Jato, da Polícia Federal, sob a acusação de lavar R$ 10 bilhões.

A denúncia é da “insuspeita” revista Veja — aquela que não dá trégua ao petismo e réus do mensalão (clique aqui). Mas a questão central é: será que Francischini, o Batman, agirá com rigor neste caso e pedirá a cassação de seu companheiro de partido ou afrouxará o sutiã? Façam suas apostas.

Segundo escutas da PF, o doleiro se identificava como “Primo” e o deputado do partido de Francischini como “L.A”. O endereço de entrega do dinheiro era do apartamento funcional onde mora o deputado baiano em Brasília.

O deputado nega ser L.A.! e diz à  revista que tudo não passa de uma ilação. Segundo Veja!, no entanto, há outros fatos que ligam o deputado a Youssef. O doleiro teria transferido R$ 120 mil a Vanilton Bezerra, chefe de gabinete de Argôlo. Mas Bezerra nega essas transações.

Será que o pau que bate em Chico também bate em Francisco, ou essa denúncia contra o deputado do Solidariedade seria apenas para legitimar os constantes ataques de Veja ao PT? Haverá uma gincana na mídia contra Argôlo ou ficará por isso mesmo? A conferir.

Economia

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