Coluna do Enio Verri: “As desculpas acabaram. Vai começar o governo Richa?”

Deputado Enio Verri, interinamente, em sua coluna desta terça, observa que acabaram as desculpa esfarrapadas do governo Beto Richa; segundo ele, primeiro a claque tucana acusava a "herança maldita" do governo Richa para justificar sua inércia, depois o terrível! governo federal, na pessoa do secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin; seguindo as sugestões do próprio Augustin, na semana passada, o governo do Paraná encontrou o caminho da liberação dos empréstimos, sendo o primeiro no valor de R$ 817 milhões do Programa Proinveste. As desculpas acabaram!, comemora o colunista, que questiona: A oito meses do fim, vai finalmente começar o governo Beto Richa?!; leia o texto.
Deputado Enio Verri, interinamente, em sua coluna desta terça, observa que acabaram as desculpa esfarrapadas do governo Beto Richa; segundo ele, primeiro a claque tucana acusava a “herança maldita” do governo Richa para justificar sua inércia, depois o terrível! governo federal, na pessoa do secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin; seguindo as sugestões do próprio Augustin, na semana passada, o governo do Paraná encontrou o caminho da liberação dos empréstimos, sendo o primeiro no valor de R$ 817 milhões do Programa Proinveste. As desculpas acabaram!, comemora o colunista, que questiona: A oito meses do fim, vai finalmente começar o governo Beto Richa?!; leia o texto.
Enio Verri*

No primeiro ano de mandato, Beto Richa não fez outra coisa a não ser atribuir a culpa pela inércia administrativa dos primeiros meses ao antecessor. O discurso repetido exaustivamente pela claque tucana era da herança maldita!: o governo Requião havia deixado o Paraná quebrado e organizar as contas levaria certo tempo. Quem se lembra?

Meses mais tarde, depois de um sem número de decisões catastróficas em termos de gestão pública e responsabilidade fiscal, o governo tucano precisava de um novo bode expiatório para dissimular seu fracasso. O escolhido foi o terrível! governo federal, na pessoa do secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, por supostamente travar os empréstimos ao estado, prejudicando deliberadamente a gestão Richa.

O trato do governo Richa no processo de liberação dos empréstimos foi uma aula magna de incompetência, falta de diálogo, desorganização e manipulação política da operação. Finalmente, seguindo as sugestões do próprio Augustin, na semana passada, o governo encontrou o caminho da liberação dos empréstimos, sendo o primeiro no valor de R$ 817 milhões do Programa Proinveste.

As desculpas acabaram. A liberação dos recursos sempre foi colocada como fator determinante para que o Paraná possa reorganizar as finanças, marcadas por atrasos com fornecedores e risco de não conseguir pagar a folha de pagamento.

A pergunta que todos os paranaenses fazem neste momento é: o governo vai finalmente pagar as dívidas com os fornecedores, que ultrapassam R$ 1 bilhão? A população pode esperar que as viaturas não vão mais ficar sem combustível nas ruas e que não vai mais faltar medicamentos nos hospitais e postos de saúde?

Economia

As mesmas dúvidas estão nas pequenas prefeituras. O dinheiro do PAM (Plano de Apoio dos Municípios) !“ cerca de R$ 150 milhões !“, programa do governo estadual que destina recursos a fundo perdido para cidades com menos de 50 mil habitantes vai finalmente chegar, depois de tantas promessas?

Da mesma forma, os servidores estaduais terão garantidos o pagamento de salários, benefícios e plano de carreira?

Os paranaenses querem saber. A oito meses do fim, vai finalmente começar o governo Beto Richa para além das eternas promessas não cumpridas, ou novas desculpas virão do Palácio Iguaçu?

*Enio Verri é deputado estadual, presidente do PT do Paraná e professor licenciado do departamento de Economia da Universidade Estadual do Paraná. Interinamente, nas terças escreve no Blog do Esmael sobre poder e socialismo.

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