Há uma cruenta guerra gestada no meio sindical paranaense tendo em vista as eleições de outubro. Na semana que passada, o ex-vereador curitibano Manassés Oliveira — ex-PRTB e agora no PTB — tirou o Sindicato dos Empregados em Empresas de Asseio e Conservação de Curitiba e Região Metropolitana (Siemaco) da Força Sindical para levá-lo debaixo do guarda-chuva da UGT (União Geral dos Trabalhadores). Manassés é candidato a deputado federal e torce pelo sucesso do governador Beto Richa (PSDB) na reeleição.
O sindicato de Manassés representa mais de 30 mil trabalhadores em sua base e tem mais de 70% de filiados.
“O Siemaco, liderado por este grande companheiro Manassés Oliveira é um exemplo de organização e luta por melhorias dos seus representados, que destacamos, é composto em sua maioria por mulheres. O Manassés tem um grande poder de mobilização e sem dúvida alguma nos ajudará no crescimento da UGT”, disse Paulo Rossi, presidente da UGT-Paraná, afirmando que sua central sindical é a maior do estado.
Por outro lado, a Força Sindical que hoje é ligada ao Solidariedade, do deputado Fernando Francischini, já avisou que vai subir no palanque do senador Roberto Requião (PMDB) na corrida pelo Palácio Iguaçu. O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Curitiba, Sérgio Butka, um dos mandachuvas da central, também é candidato a deputado federal.
No final de 2013, Francischini confirmou a este blogueiro que o Solidariedade conversa com Requião. Segundo ele, a aproximação com o senador é um compromisso que ele assumiu com os sindicalistas antes mesmo de ocupar a presidência do partido.
Na pista também tem a senadora Gleisi Hoffmann (PT), que parte com o apoio da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e da Nova Central Sindical dos Trabalhadores (CNST).
A Central Brasileira dos Trabalhadores (CTB), ligada ao PCdoB, ainda está em disputa entre Gleisi e Requião.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.
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