“Greve dos professores e funcionários é inevitável”, confirma APP-Sindicato

Professor Paixão, diretor de comunicação da APP-Sindicato, afirmou ao blog nesta quinta (27) que os educadores vão aprovar na assembleia de sábado (29), em Curitiba, greve por tempo indeterminado nas 2,1 mil escolas; A greve dos professores e funcionários é inevitável porque o governo Beto Richa não nos deixou alternativa", afirmou; tucano aplicou inúmeros calotes no magistério e praticamente desmontou a política pedagógica que existia nas escolas da rede pública, outrora referência nacional em termos de qualidade; categoria é formada por cem mil pessoas e a paralisação afetará as aulas de 2,3 mil alunos no estado; sindicato ainda não sabe a partir de quando será deflagrado o movimento, mas já se sabe que o vice-governador Flávio Arns deixará a SEED até 5 de abril; última greve da educação ocorrida no Paraná foi em 2000, ainda no governo Jaime Lerner; antes dessa houve a de 1988, no governo àlvaro Dias, hoje senador da República.
Professor Paixão, diretor de comunicação da APP-Sindicato, afirmou ao blog nesta quinta (27) que os educadores vão aprovar na assembleia de sábado (29), em Curitiba, greve por tempo indeterminado nas 2,1 mil escolas; A greve dos professores e funcionários é inevitável porque o governo Beto Richa não nos deixou alternativa”, afirmou; tucano aplicou inúmeros calotes no magistério e praticamente desmontou a política pedagógica que existia nas escolas da rede pública, outrora referência nacional em termos de qualidade; categoria é formada por cem mil pessoas e a paralisação afetará as aulas de 2,3 mil alunos no estado; sindicato ainda não sabe a partir de quando será deflagrado o movimento, mas já se sabe que o vice-governador Flávio Arns deixará a SEED até 5 de abril; última greve da educação ocorrida no Paraná foi em 2000, ainda no governo Jaime Lerner; antes dessa houve a de 1988, no governo àlvaro Dias, hoje senador da República.
Este blogueiro entrevistou na manhã desta quinta-feira, 26, o diretor de comunicação da APP-Sindicato, Luiz Paixão, sobre a assembleia geral dos educadores neste sábado, dia 29, a partir das 9 horas, na Sociedade Morgenau, em Curitiba.

Professor Paixão, como é conhecido o líder sindical, confirmou que a categoria vai aprovar greve por tempo indeterminado, mas disse que ainda há um dilema sobre a data para deflagrar o movimento nas 2,1 mil escolas da rede pública do Paraná.

“A greve dos professores e funcionários é inevitável porque o governo Beto Richa não nos deixou alternativa”, afirmou Paixão, que espera cerca de mil educadores de todo o estado na assembleia de sábado.

O leitor deste blog soube da disposição de os educadores paranaenses entrar em greve, em primeira mão, no dia 19 de março quando esta página relatou sobre o fracasso da “política do cafezinho” da APP-Sindicato (clique aqui para relembrar).

A última greve da educação ocorrida no Paraná foi em 2000, ainda no governo Jaime Lerner. Antes dessa houve a de 1988, no governo àlvaro Dias, hoje senador da República.

Flávio Arns deixará a SEED e pode escapar da greve

Economia

Na segunda-feira, 24, este blog também mostrou em primeira mão que o vice-governador Flávio Arns (PSDB) deixará o comando da Secretaria de Estado da Educação (SEED) para disputar as eleições de outubro. Ele tem até 5 de abril para se desincompatibilizar do cargo, caso contrário fica inelegível para concorrer à  Assembleia Legislativa ou mesmo à  reeleição de vice (clique aqui).

Diferente de 2010, quando o então candidato Beto Richa (PSDB) antecipou o nome de Arns para a Educação, visando conter boatos de que o senador àlvaro Dias assumiria a pasta, em 2014 dificilmente o governador o confirmará na vice, na chapa de reeleição, ou mesmo na SEED, caso seja reeleito.

Fato concreto é que, se a APP-Sindicato deflagrar a greve somente a partir de 7 de abril, Arns escapará incólume do desgaste que um movimento desse causa ao titular da Educação. Segundo uma fonte do blog no Palácio do Iguaçu, o vice deverá ser substituído na SEED pelo também tucano Paulo Schimidt.

Promessas não cumpridas pela dupla Arns/Richa

A própria presidenta da APP-Sindicato, Marlei Fernandes, após reunião no Palácio Iguaçu, na tarde do último dia 19, reconheceu que não houve avanço em nenhuma pauta da categoria. O comunicado da líder sindical, ao subir no caminhão de som, concomitante com um discurso do deputado Professor Lemos (PT), na Assembleia, deu a senha para o início do movimento paredista.

A pauta de reivindicações da APP-Sindicato consiste:

* Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN);
* 33% de hora-atividade;
* Reajuste real para os funcionários;
* Porte das Escolas (fechamento de turmas);
* Fim da liberação do QPPE à  disposição de secretarias;
* Falta de Instrução sobre a Educação de Jovens e Adultos (EJA);
* Corte do auxílio-transporte dos educadores em licença médica;
* Divulgação resultado do Concurso do Magistério;
* Efetivação da hora-aula para professores da Educação Especial;
* Agilidade nas liberações dos educadores que tiveram seus pedidos de afastamento para a realização de mestrado ou doutorado; e
* Pagamento aos educadores de R$ 100 milhões relativos a avanços e progressões atrasados.

Serviço: assembleia de professores e funcionários

Data: 29 de março
Local: Sociedade Morgenau
Horário: 8h00
Endereço: Av. Senador Souza Naves, n!º 945, Cristo Rei, Curitiba/PR.

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