Richa enfrenta onda de protestos na educação do Paraná; documento oficial orienta perseguição a professores

Governo Richa oficializa perseguição a professores e funcionários de escolas que exigirem seus direitos previstos na Lei do Piso; documento conseguido com exclusividade orienta diretores a agirem como alcaguetes nos estabelecimentos de ensino, ou seja, dedurar quem participa do movimento da APP-Sindicato pela implantação da hora-atividade; além desse mecanismo da época da ditadura militar, Secretaria da Educação desmobiliza salas de apoio, abandona prédios e precariza salas de aula, dá calote em avanços e promoções dos educadores, e ainda coloca em risco o ensino de jovens e adultos (EJA).
Governo Richa oficializa perseguição a professores e funcionários de escolas que exigirem seus direitos previstos na Lei do Piso; documento conseguido com exclusividade orienta diretores a agirem como alcaguetes nos estabelecimentos de ensino, ou seja, dedurar quem participa do movimento da APP-Sindicato pela implantação da hora-atividade; além desse mecanismo da época da ditadura militar, Secretaria da Educação desmobiliza salas de apoio, abandona prédios e precariza salas de aula, dá calote em avanços e promoções dos educadores, e ainda coloca em risco o ensino de jovens e adultos (EJA).
O governador Beto Richa (PSDB) está enfrentando uma onda de protestos de educadores neste início de ano letivo no Paraná. O tucano e seu secretário da Educação, Flávio Arns (PSDB), que também é vice-governador, emitiram “ordem” para que diretores “vigiem” e “dedurem” professores que participarem do movimento da APP-Sindicato pela implantação de 33% de hora-atividade nas escolas (veja e-mail abaixo).

Educadores também desencadeiam hoje à s 19 horas, no Colégio Estadual Gelvira Corrêa Pacheco (Rua Carmelina Cavassin, 385), no bairro Barreirinha, em Curitiba, um ato público em defesa da Educação de Jovens e Adultos (EJA).

Além disso, professores do Colégio Estadual João Afonso, de Mandirituba, região metropolitana de Curitiba, informam ao blog que a Secretaria de Estado da Educação (SEED) mandou fechar as salas de apoio, o que acaba com a tão sonhada promessa de educação integral.

Durante a semana este blog mostrou situações de abandono de escolas nos municípios de Quedas de Iguaçu e Foz do Iguaçu, na região Oeste, colocando em risco a vida de crianças e adolescentes.

A seguir, eu reproduzo a íntegra do e-mail enviado pelo chefe do Núcleo Regional da Educação (NRE), Mauricio Ferraz da Costa, determinando perseguição a professores nas escolas da àrea Metropolitana Sul:

Senhor Diretor,

Economia

Em atendimento ao contido no Ofício Circular n!º 04/2014, enviado antes do inicio das aulas, que trata do movimento do Sindicato no dia 11/02/2014, estamos solicitando que nos enviem as informações sobre os profissionais que aderiram ao movimento em seu estabelecimento de ensino.
No oficio circular tem orientação para a Direção: … e que todas as ações contrárias sejam registradas em relatório de ocorrência e encaminhadas ao NRE de sua jurisdição, a fim de que possam ser tomadas as medidas administrativas cabíveis.!, solicitamos a direção que nos encaminhe essas ocorrências, relacione os servidores que participaram integralmente ou parcialmente do movimento, preenchendo a planilha anexo, impreterivelmente, até o dia 17/02/2014 – as 8hs, da seguinte forma:

Cada escola deverá escanear as ocorrências e relacioná-las no relatório geral (modelo anexo), com assinatura da direção da escola e, escanear (as ocorrências e o relatório) e enviar para o e-mail mauriciofcosta@seed.pr.gov.br

Os originais (cópia das ocorrências e relatório) deverão ser enviados via malote até o dia 18.02, aos cuidados da Chefia.

Contamos com o seu empenho nesse sentido.

Att
Mauricio Ferraz da Costa
Chefe NRE – AMSul

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