André Vargas: “Fiz um gesto político de resistência à  visão autoritária de Barbosa!

Dizendo não temer Joaquim Barbosa, presidente do STF, o deputado André Vargas, vice-presidente da Câmara, em entrevista ao jornal Gazeta do Povo, neste domingo (9), afirma que todos ficam intimidados, mas alguém precisa reagir! à  perseguição política do ministro ao PT; "Fiz um gesto político de resistência à  visão autoritária de Barbosa!, explicou o petista, que virou herói no partido pela coragem de abrir o debate sobre a atuação política da Suprema Corte; direita raivosa, apoiada pela velha mídia, ameaça pedir cassação do mandato do parlamentar paranaense; tucanos e assemelhados alegam quebra do decoro parlamentar, quando, na verdade, o deputado do PT apenas exerceu a prerrogativa do mesmo; gesto do punho cerrado, sem a cotovelada, que ficou no âmbito da vontade, compõe a cesta da liberdade de expressão. (Charge de Paixão !“ Gazeta do Povo (PR).
Dizendo não temer Joaquim Barbosa, presidente do STF, o deputado André Vargas, vice-presidente da Câmara, em entrevista ao jornal Gazeta do Povo, neste domingo (9), afirma que todos ficam intimidados, mas alguém precisa reagir! à  perseguição política do ministro ao PT; “Fiz um gesto político de resistência à  visão autoritária de Barbosa!, explicou o petista, que virou herói no partido pela coragem de abrir o debate sobre a atuação política da Suprema Corte; direita raivosa, apoiada pela velha mídia, ameaça pedir cassação do mandato do parlamentar paranaense; tucanos e assemelhados alegam quebra do decoro parlamentar, quando, na verdade, o deputado do PT apenas exerceu a prerrogativa do mesmo; gesto do punho cerrado, sem a cotovelada, que ficou no âmbito da vontade, compõe a cesta da liberdade de expressão. (Charge de Paixão !“ Gazeta do Povo (PR).
O deputado federal André Vargas (PT-PR), vice-presidente da Câmara, entrou no olho do furacão, no começo da semana passada, quando ousou cerrar o punho na frente do ministro Joaquim Barbosa, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF). Em entrevista ao jornal Gazeta do Povo, edição deste domingo (9), o petista explicou o porquê da provocação ao magistrado: “Fiz um gesto político de resistência à  visão autoritária de Barbosa!.

Apesar de a direita raivosa e da velha mídia querer cassá-lo pelo gesto — que repete os petistas José Genoino e José Dirceu quando foram presos –, Vargas tornou-se herói dentro do PT. Para a militância, a provocação a Barbosa soou como se fosse um grito de gol entalado na garganta dos filiados no partido. O aceno, na opinião deste blogueiro, faz parte da liberdade de expressão e prerrogativa máxima do parlamento.

Dentro do PT também há aqueles que atribuem ao gesto corajoso do vice-presidente da Câmara, que fez do gesto uma denúncia de perseguição e autoritarismo de Barbosa contra o PT, a absolvição do senador Lindbergh Farias (RJ) e do deputado Zeca Dirceu (PR), que tiveram ações contra eles inclusas na pauta do STF, via SMS, pelo presidente da Corte, quando ainda estava na mesa do Congresso ao lado do provocador André Vargas.

A seguir, confira os principais trechos da entrevista de André Vargas no jornal Gazeta do Povo:

O gesto ao lado do ministro Joaquim Barbosa gerou muita crítica. Qual é a sua opinião sobre a repercussão do fato?

Está sendo criado um fato político em torno disso. Eu apenas fiz um gesto democrático com relação aos meus companheiros e o fiz para os colegas que estavam no plenário, não diretamente ao ministro. Mas também poderia ter sido feito a ele, pois temos livre manifestação do pensamento.

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A intenção era protestar contra a forma como os desdobramentos do mensalão estão sendo tratados?

Fiz um gesto político de resistência à  visão autoritária, a como o ministro vem conduzindo vários temas, não só o mensalão. Nós trabalhamos para a criação dos novos TRFs [tribunais regionais federais]. Conduzimos a votação no Congresso e, na calada da noite, ele [Barbosa] barrou. Isso já não seria motivo para que o gesto fosse feito? Ele atacou os partidos políticos, dizendo que todos eram de mentira!. Alguém precisa dizer a ele que ele não pode tudo. A minha manifestação foi democrática e a intenção é mostrar que existe o contraditório com relação ao Joaquim Barbosa. Todos ficam intimidados, mas alguém precisa reagir.

O PSDB pretende abrir uma representação por quebra de decoro parlamentar. O senhor acha que vai sofrer alguma sanção?

Não, estou tranquilo com relação a isso. O PSDB tem todo o direito de questionar, mas é mais a criação de um fato político. No plenário, todos têm uma boa relação e pouco levam a sério essa acusação.

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