Pressionado, governo Richa recua de privatização na saúde

Deputado Gilberto Martin, que é médico de profissão, nesta segunda, comemorou o recuou do governo Richa que retirou da pauta projeto que privatizava a saúde no estado; segundo o parlamentar do PMDB, criação da Fundação Estatal de Atenção em Saúde era temerária; na sexta, em nota, entidades sindicais alertaram para o risco de prisões de membros do governo, caso cometessem ilegalidades; retirada do projeto foi encaminhada pelo líder do governo Richa, deputado Ademar Traiano, que aproveitou as galerias cheias de servidores para anunciar antecipação do pagamento do 13!º salário para esta quarta (18).
Deputado Gilberto Martin, que é médico de profissão, nesta segunda, comemorou o recuou do governo Richa que retirou da pauta projeto que privatizava a saúde no estado; segundo o parlamentar do PMDB, criação da Fundação Estatal de Atenção em Saúde era temerária; na sexta, em nota, entidades sindicais alertaram para o risco de prisões de membros do governo, caso cometessem ilegalidades; retirada do projeto foi encaminhada pelo líder do governo Richa, deputado Ademar Traiano, que aproveitou as galerias cheias de servidores para anunciar antecipação do pagamento do 13!º salário para esta quarta (18).
O barulho ensurdecedor nas galerias da Assembleia Legislativa do Paraná, na tarde desta segunda (16), ajudou a pressionar o governo Beto Richa (PSDB) a recuar na votação do projeto que privatizava a saúde no estado. Já no início da sessão, o líder do governo, Ademar Traiano (PSDB), anunciou a retirada da mensagem que cria a Fundação Estatal de Atenção em Saúde do Estado do Paraná (FUNEAS-PARANà).

Diante da decisão do governo, o deputado Gilberto Martin (PMDB) comemorou o recuo. Para ele, a proposta de criação da Fundação dava muito poder para uma estrutura que nem foi debatida suficientemente no legislativo.

“Impossível ser a favor desse projeto de lei. Muito menos aprová-lo em regime de urgência, como foi proposto. Afinal, estamos tratando do combalido sistema público de saúde de nosso estado, que poderia não suportar os imediatos e futuros problemas que tal proposta viria acarretar”, observou Martin.

Na sexta 13, em Nota Pública, Fórum das Entidades Sindicais de Servidores Públicos Estaduais, que reúne 16 organizações, alertou que a privatização da saúde e demais serviços públicos no afogadilho poderiam resultar em prisões no governo. O conjunto de entidades lembrou o caso das terceirizações no município de Londrina, Norte do estado, que terminou na polícia com prisões efetuadas pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado).

Devido a vaias vindas das galerias para os governistas, a sessão de hoje à  tarde precisou ser suspensa por quase meia hora pelo presidente da Assembleia, deputado Valdir Rossoni (PSDB). A interrupção da sessão ocorreu no momento em que Traiano rebatia a informação da oposição de que o estado está quebrado financeiramente. O tucano também anunciava que o governador Beto Richa (PSDB) antecipou o pagamento do 13!º salário do funcionalismo para quarta (18).

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