Dilma comemora acordo na OMC com elogio a diplomata brasileiro; urubólogos sofrem derrota

do Brasil 247

"O acordo de Bali demonstra nosso acerto ao indicar o diplomata brasileiro Roberto Azevêdo para dirigir a OMC", escreveu a presidente no Twitter nesta manhã; Dilma Rousseff ressaltou, sobre o pacote para o comércio global acertado pelos ministros da organização na madrugada de sábado, os resultados "amplamente positivos para o Brasil"; e avaliou, ao contrário do que pensam os colunistas brasileiros e boa parte da mídia do País, que "a saída dos impasses globais estão em acordos multilaterais, onde todos têm voz"; quando Azevêdo se tornou diretor-geral da OMC, em setembro, a imprensa tradicional desqualificou o órgão; acordo histórico pode agora injetar US$ 1 trilhão na economia mundial; resumo da ópera: urubólogos que infestam a velha mídia sofreram uma dura derrota imposta pela diplomacia verde-amarela.
“O acordo de Bali demonstra nosso acerto ao indicar o diplomata brasileiro Roberto Azevêdo para dirigir a OMC”, escreveu a presidente no Twitter nesta manhã; Dilma Rousseff ressaltou, sobre o pacote para o comércio global acertado pelos ministros da organização na madrugada de sábado, os resultados “amplamente positivos para o Brasil”; e avaliou, ao contrário do que pensam os colunistas brasileiros e boa parte da mídia do País, que “a saída dos impasses globais estão em acordos multilaterais, onde todos têm voz”; quando Azevêdo se tornou diretor-geral da OMC, em setembro, a imprensa tradicional desqualificou o órgão; acordo histórico pode agora injetar US$ 1 trilhão na economia mundial; resumo da ópera: urubólogos que infestam a velha mídia sofreram uma dura derrota imposta pela diplomacia verde-amarela.
A presidente Dilma Rousseff celebrou nesta manhã o acordo firmado entre os ministros da Organização Mundial do Comércio (OMC) nas primeiras horas do sábado 7, durante conferência em Bali, na Indonésia, com elogios ao diretor-geral do órgão, o brasileiro Roberto Azevêdo. “O acordo de Bali demonstra nosso acerto ao indicar o diplomata brasileiro Roberto Azevêdo para dirigir a OMC”, escreveu a presidente em sua conta no Twitter.

A presidente ressaltou a importância dos resultados do acordo global, que chamou de “amplamente positivos para o Brasil”, por “facilitar o acesso de nossos produtos a mercados em todo o mundo, ao simplificar e desburocratizar procedimentos aduaneiros”. Segundo ela, a IX Conferência Ministerial da OMC “fortaleceu o sistema multilateral do comércio”. O acordo fechado em Bali é histórico e o primeiro do comércio global em 20 anos pelo órgão.

Ao contrário do que pensam colunistas da mídia tradicional do Brasil, a presidente é da opinião de que “as saídas dos impasses globais estão em acordos multilaterais, onde todos têm voz, e não na imposição dos mais fortes sobre os mais fracos”. Em sua coluna de sábado na Folha de S.Paulo, o sociólogo Demétrio Magnoli se precipitou ao prever que haveria um “desastre” em Bali e o “colapso da Rodada Doha”. Provavelmente poucas horas depois de a edição do jornal ter ido para a gráfica, no entanto, houve um consenso na conferência.

Quando Roberto Azevêdo tomou posse como diretor-geral da OMC, em setembro desse ano, a mídia tradicional desqualificou o órgão. Reinaldo Azevedo, colunista de Veja e Folha, previu erroneamente uma catástrofe: “Azevêdo na OMC significa que o resto do mundo aplaude a nossa incompetência. Até porque os EUA, a União Europeia, a China, o Canadá, o Chile e o Peru continuarão a fazer os seus acordos bilaterais, independentemente do evangelho de Azevêdo”, escreveu.

O pacote fechado no último sábado, no entanto, agora recebe ótimas análises do principal jornal do mundo, o The New York Times, que viu o resultado final da reunião da OMC na Indonésia como “um marco para os 159 membros” do organismo internacional. O acordo, segundo o jornal norte-americano, “resgata a OMC à  beira do fracasso e irá reacender a confiança em sua capacidade de reduzir as barreiras ao comércio mundial após 12 anos de negociações infrutíferas” (leia artigo original – em inglês – aqui).

Felizmente, as previsões não foram ouvidas.

Economia

Deixe um comentário