PPL lança manifesto de candidato do caralho! contra tucano àlvaro Dias

Cláudio Fajardo, do guevarista PPL, cuja origem é o Movimento Revolucionário 8 de Outubro - MR-8, coloca-se como candidato do caralho! ao Senado; em 2012, quando disputava cargo de vice-prefeito de Curitiba, o professor universitário fez polêmica explicação em seu blog: mandar alguém para o caralho não é tão ruim assim!; sobre seu adversário no ano que vem, àlvaro Dias, ele dispara: não faz mais do que repetir como um papagaio as matérias do PIG, a imprensa chamada de jornalismo de esgoto!; leia o manifesto do candidato do caralho! contra o tucano.
Cláudio Fajardo, do guevarista PPL, cuja origem é o Movimento Revolucionário 8 de Outubro – MR-8, coloca-se como candidato do caralho! ao Senado; em 2012, quando disputava cargo de vice-prefeito de Curitiba, o professor universitário fez polêmica explicação em seu blog: mandar alguém para o caralho não é tão ruim assim!; sobre seu adversário no ano que vem, àlvaro Dias, ele dispara: não faz mais do que repetir como um papagaio as matérias do PIG, a imprensa chamada de jornalismo de esgoto!; leia o manifesto do candidato do caralho! contra o tucano.
Ex-candidato a vice-prefeito de Curitiba em 2012 pelo PPL (Partido da Pátria Livre), o professor universitário Cláudio Fajardo explicou em seu blog o significado da palavra “caralho”. Na época, ele afirmou que mandar alguém para o caralho não é tão ruim assim (clique aqui para relembrar).

Pois bem, o PPL lançou um candidato ao Senado do “caralho” — de acordo com a agremiação comunista (o novo partido tem sua origem no guevarista Movimento Revolucionário 8 de Outubro – MR-8) — contra o tucano àlvaro Dias.

Em manifesto divulgado no Facebook (clique aqui), ontem, Fajardo deu mostras de como se comportará nas eleições de 2014: “o ocupante da vaga ao Senado ora em disputa não faz mais do que repetir como um papagaio as matérias do PIG, a imprensa chamada de jornalismo de esgoto”.

O documento do candidato do PPL também fuzila as privatizações, as desnacionalizações e os partidos do “SIM” no submisso Congresso Nacional.

A seguir, leia a íntegra do manifesto de Cláudio Fajardo:

PORQUE SOU PRà‰-CANDIDATO AO SENADO

Economia

O silêncio sepulcral do Congresso Nacional, só rompido por um ou outro brado denunciante de alguma alma viva lá de plantão, se parece com os piores dias da Ditadura. Naquela época pelo menos tínhamos um Lysâneas Maciel, um Alencar Furtado, um Ulisses Guimarães, um Mário Covas, Chico Pinto, Marcio Moreira Alves… Hoje o que temos? Um Congresso submisso, pior: quando resolve ter iniciativa vem com mais horror, tal como a proposta de Renan Calheiros de independência do Banco Central ou a idéia maluca do orçamento impositivo! . O PT no parlamento parece o partido do SIM, a antiga ARENA. Aliás, merece um parágrafo especial.

Privatização dos portos: SIM! Privatização dos aeroportos: SIM!, Privatização das rodovias: SIM! Privatização de ações do Banco do Brasil para estrangeiros: SIM! Privatização do pré-sal: SIM! Está ou não está igual a ARENA?

O PT, partido que surgira anunciando uma política diferente, uma ética diferente, um partido dos movimentos sociais, realmente em defesa dos interesses dos trabalhadores… e no que se transformou? No parlamento está conivente, quando não ele próprio agente do mal, está mancomunado, cooptado ou constrangido. Nos bastidores, nos seus congressos, está dividido entre os locupletados, e os indignados.

Os indignados sabem o quanto é difícil reconduzir o partido para os seus princípios históricos, sabem o poder de cooptação dos cargos comissionados. Lutam heroicamente, mas parecem antever um desfecho inevitável da vitória do mal. Divididos, apresentam candidatos a presidente, ao senado e aos governos dos estados nomes ligados à  perpetuação dessa era de desvios.

A política econômica irresponsável, as privatizações em larga escala, a desnacionalização da nossa indústria e até do nosso campo, leva-nos a indagar sobre qual diferença existe entre esse governo e o do ultraneoliberal FHC?

Sabemos que Lula se esforçou, e conseguiu, produzir políticas públicas compensatórias que mudaram a vida de milhões de brasileiros. Aumentou o número de empregos, aumentou fantasticamente as vagas nas universidades. Todavia, sua força transformadora esbarrou na resistência de um congresso conservador que lhe proibiu recursos que transformariam a saúde, a CPMF, por exemplo. Tais mudanças que exigiram grande esforço foram ainda tímidas diante do que se esperava de um verdadeiro governo dos trabalhadores.

Lula garantiu a sua sucessora, mas não garantiu com ela o mesmo ímpeto transformador. Dilma traiu as promessas, Dilma se equipara ao ultraneoliberalismo, atitude que leva os países como o Brasil à  situação de neocolonizado.

Não. Não podemos aceitar isso, muito menos corroborar com o nosso voto todos esses desmandos, essa irresponsabilidade, essas traições. à‰ preciso lutar contra isso. à‰ preciso fazer com que o Brasil volte a crescer. Diminuir as taxas de juros, reordenar a política econômica, acabar com a sangria das despesas financeiras, que só enriquece a banqueirada e empobrece a Nação.

Por isso, agora que teremos as eleições federais e estaduais, podemos muito mais do que dar nosso recado, podemos eleger candidatos que se comprometam com as mudanças necessárias e imperiosas. E também porque o ocupante da vaga ao Senado ora em disputa não faz mais do que repetir como um papagaio as matérias do PIG, a imprensa chamada de jornalismo de esgoto.

Não tem propostas, somente um denuncismo inconseqà¼ente. Todos nós que nos sentimos traídos, que estamos constrangidos, indignados ou desencantados com o atual estado de coisas, com a atual condução política no País e do nosso Estado, podemos optar pela alternativa da mudança. Pelo desenvolvimento econômico com justiça social, um modelo econômico auto-sustentável que preserve nossa independência e soberania.

à‰ assim então que me apresento como pré-candidato ao Senado. Justamente porque não vejo até o momento nenhum outro nome se apresentar com as posições aqui expostas.

Curitiba, 09 de novembro de 2013
Cláudio Fajardo

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