Paulo Bernardo enfrenta greve dos trabalhadores dos Correios no PR

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, e seu capataz, ex-sindicalista Ariovaldo Figueiredo, superintendente da empresa, enfrentam greve nos Correios do Paraná; nesta quarta, ao meio dia, haverá protesto contra os dois em frente à  sede da companhia; os trabalhadores reivindicam aumento real de 15% e melhores condições de trabalho.
O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, e seu capataz, ex-sindicalista Ariovaldo Figueiredo, superintendente da empresa, enfrentam greve nos Correios do Paraná; nesta quarta, ao meio dia, haverá protesto contra os dois em frente à  sede da companhia; os trabalhadores reivindicam aumento real de 15% e melhores condições de trabalho.
O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, enfrenta greve dos trabalhadores dos Correios por tempo indeterminado. O movimento foi deflagrado ontem à  noite no Paraná e hoje, a partir do meio dia, os grevistas promovem um protesto em frente à  sede da empresa em Curitiba (Rua João Negrão).

Os trabalhadores dos Correios no estado rejeitaram por ampla maioria, em várias assembleias, proposta apresentada pela empresa comandada por Bernardo e agora cruzaram os braços em busca de conquistas.

A categoria reivindica aumento real de 15%, novas contratações, manutenção e melhoria do seu atual plano de saúde; melhores condições de trabalho, redução da jornada dos atendentes comerciais das agências, entre outros. No entanto, até o momento a Empresa só apresentou uma proposta de reajuste salarial de 8% !“ apenas 0,87% acima da inflação !“ e nenhuma garantia com relação à s outras pautas.

Na avaliação dos trabalhadores, a proposta está bem abaixo do que a categoria necessita e a desculpa de que a ECT não consegue bancar as reivindicações, na verdade, não passa de intransigência. Afinal de contas, os lucros dos Correios já ultrapassou a casa do bilhão de reais e vem crescendo ano a ano.

Legalidade

No início desta semana, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) indeferiu um pedido de liminar da ECT contra a paralisação nacional prevista para o dia 17 de setembro. A Empresa havia pedido a manutenção de 80% das atividades dos Correios, alegando que os serviços prestados são essenciais!.

Economia

O pedido negado reafirma a legalidade da paralisação coletiva. Mais do que isso, greve é um direito dos trabalhadores e está sendo exercido pois a negociação não é mais possível.

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