Veja essa: especialista aponta “furos” na campanha de trânsito de Curitiba

Vó Gertrudes e seu Fusca são personagens da campanha de trânsito em Curitiba; especialista Marcelo Araújo, tecnicamente, vê várias falhas na peça publicitária; assista ao vídeo e leia a opinião.
Vó Gertrudes e seu Fusca são personagens da campanha de trânsito em Curitiba; especialista Marcelo Araújo, tecnicamente, vê várias falhas na peça publicitária; assista ao vídeo e leia a opinião.
O advogado Marcelo Araújo, colunista deste blog, faz análise especial da campanha de trânsito veiculada na mídia, a partir de hoje, pela prefeitura de Curitiba. O especialista vê várias falhas técnicas na peça publicitária. Assista ao vídeo e leia a opinião do ex-secretário Municipal de Trânsito:

Nesta quinta-feira começou a campanha educativa de trânsito de Curitiba com as dicas da Vó Gertrudes. Sem dúvida é o resgate de campanhas que ficam marcadas na memória, são bem humoradas e capazes de mudar o comportamento das pessoas. Digna de reconhecimento e torcida para que surta os efeitos pretendidos.

Porém, alguns detalhes não puderam passar despercebidos. O primeiro é que a Vó Gertrudes inicia seu trajeto por uma via cujo estacionamento é do lado esquerdo (17 seg), e logo em seguida (18 segundos) já está numa via com estacionamento do lado direito, para novamente retornar a uma via de estacionamento ao lado esquerdo (21 segundos). Ligeira a Vovó.

Seu fusquinha sofreu recebeu a instalação de um cinto de três pontos, que não é original , portanto, como todos os veículos que receberam essa instalação apenas para não levar multa, torna-se um enfeite ineficiente pois originalmente não tem ponto de ancoragem na estrutura do veículo.

Tanto o veículo dos rapazes que dão uma fechada quanto o dela não fazem uma redução ou parada no cruzamento antes da conversão à  direita, e ainda mais à  noite.

O mais estranho é que numa blitz de “Lei Seca” há guardas municipais (que nunca participam de blitz de trânsito), nenhum policial militar (que sempre participam de blitz de trânsito).

Economia

Interessante que houve destaque ao valor pecuniário da penalidade (R$ 1.915,00) mas nenhuma referência aos 12 meses de suspensão de carteira que é uma atribuição estadual. Infelizmente não foi possível ver o registro do etilômetro para saber se houve infração, crime ou nada disso.

Assista ao vídeo com a campanha:

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