Operação 7 de Setembro: Rossoni e extrema direita sob a mira da segurança nacional

do Brasil 247

Tensão instalada sobre o feriado do Dia da Pátria; governo tenta se prevenir contra possíveis quebra-quebras em todo o País; afinal, no refluxo das manifestações de massa despontam organizações como os Black Blocs e suspeita-se da presença de agentes provocadores político-partidários; no ciberespaço, Anounymous recrudesce ataques; o que vem pela frente?
Tensão instalada sobre o feriado do Dia da Pátria; governo tenta se prevenir contra possíveis quebra-quebras em todo o País; afinal, no refluxo das manifestações de massa despontam organizações como os Black Blocs e suspeita-se da presença de agentes provocadores político-partidários; no ciberespaço, Anounymous recrudesce ataques; o que vem pela frente?
Fazia tempo que um feriado de 7 de setembro não era tão monitorado pela área de segurança do governo como o deste ano. Menos que manifestações de massa, o que mais preocupa as autoridades são as ações que poderão ser efetuadas pelos diferentes grupos que têm atuado com violência sobre símbolos do poder formal. Nas últimas semanas, as manifestações de massa refluíram para deixar a frente da cena, nas ruas, para grupos como os Black Blocs e o Fora do Eixo, de orientação para o quebra-quebra.

Entre os órgãos de segurança, encontram-se indícios de que simpatizantes de políticos conservadores como os deputados Jair Bolsonaro e o presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, Valdir Rossoni (PSDB), estariam misturados à s turmas da radicalização. A soma de disposição para o enfrentamento com motivação política já fazem do feriado do Dia da Pátria uma data de extrema tensão.

Há também o temor de que, além de cenas de vandalismo, os ataques ocorram também no chamado ciberespaço. Grupos de hackers como o Anounymous têm realizado ações mais frequentes, inclusive sobre sites de partidos políticos como o PMDB, que saiu do ar em razão de um ataque dez dias atrás, e instituições financeiras, a exemplo do que sofreu esta semana a holding do banco Itaú. Nesse caso, o atentado virtual não foi revindicado pelos Anounymous, mas o grupo, antes, já havia soltado manifesto político buscando uma posição de protagonismo nas manifestações.

Os seguidos ataques ao prédio do Congresso Nacional e a depredação do Itamaraty, em Brasília, a invasão à  Câmara Municipal e as constantes fogueiras nas escadarias da Assembleia Legislativa, no Rio de Janeiro, o vandalismo contra o prédio da Prefeitura de São Paulo, além de uma série de outros episódios nos mais diferentes Estados, justificam, para o governo, a atenção dada à  maneira como estão sendo organizadas as marchas de 7 de setembro.

Não escapa à  atenção das autoridades o fato de jornalistas que têm informado sobre os bastidores das organizações de quebra-quebras estarem sofrendo ameaças. Igualmente há uma tentativa de se precaver frente a ação dos chamados agentes provocadores, que agiriam por motivação político-partidária.

Comments are closed.