“Nós preferimos Dilma a Lula”, revelam dirigentes da UGT

A União Geral dos Trabalhadores, de Paulo Rossi e Ricardo Patah, querem ser o "braço político" da presidenta Dilma Rousseff no sindicalismo; eles querem estancar o movimento "Volta, Lula", defendido por setores do PT e da CUT.
A União Geral dos Trabalhadores, de Paulo Rossi e Ricardo Patah, querem ser o “braço político” da presidenta Dilma Rousseff no sindicalismo; eles querem estancar o movimento “Volta, Lula”, defendido por setores do PT e da CUT.
O sindicalista Paulo Rossi, presidente estadual da União Geral dos Trabalhadores (UGT), seção Paraná, ao analisar a desenvoltura da presidenta Dilma Rousseff, que ontem (31) quebrou o protocolo e foi a pé até a sede do Sindicato dos Comerciários, no centro de São Paulo, disse que a entidade que dirige prefere ela ao ex-presidente Lula.

“Ela cumprimentou pessoas na rua e foi muito aplaudida!, testemunhou Ricardo Patah, presidente nacional da UGT, ao relatar a caminhada da presidenta até a sede do sindicato, no Vale do Anhangabaú, ao lado da prefeitura.

“Nós preferimos Dilma a Lula”, afirmou Paulo Rossi, mostrando certo desconforto em relação ao ex-sindicalista fundador da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e ex-presidente da República.

Na prática, Rossi e Patah querem transformar a UGT no “braço político” de Dilma no sindicalismo nacional. Ao mesmo tempo, eles seriam uma espécie de vacina contra o movimento “Volta, Lula” ensaiado por setores do PT e da CUT.

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