Requião pode ser a grande “novidade” nas eleições do Paraná

do Brasil 247

Ex-governador em três ocasiões, o senador Roberto Requião (PMDB-PR) deverá concorrer mais uma vez ao Palácio Iguaçu, em 2014; PT estimula sua candidatura para forçar um segundo turno entre a ministra Gleisi Hoffmann e o governador Beto Richa, do PSDB; "candidatura dele é natural", diz o deputado André Vargas; senador, no entanto, aposta que vai entrar na disputa para vencer e promete bater duro tanto em Richa como em Gleisi; "minha indignação não é seletiva", disse ele ao 247; segundo o prefeito Gustavo Fruet, Requião larga com, pelo menos, 20%.
Ex-governador em três ocasiões, o senador Roberto Requião (PMDB-PR) deverá concorrer mais uma vez ao Palácio Iguaçu, em 2014; PT estimula sua candidatura para forçar um segundo turno entre a ministra Gleisi Hoffmann e o governador Beto Richa, do PSDB; “candidatura dele é natural”, diz o deputado André Vargas; senador, no entanto, aposta que vai entrar na disputa para vencer e promete bater duro tanto em Richa como em Gleisi; “minha indignação não é seletiva”, disse ele ao 247; segundo o prefeito Gustavo Fruet, Requião larga com, pelo menos, 20%.
Um velho conhecido dos paranaenses deverá ser a grande “novidade” das eleições de 2014. Trata-se do senador Roberto Requião (PMDB-PR), que já governou o Paraná em três oportunidades. Sua candidatura é vista pelo PT como uma forma de evitar a vitória do governador Beto Richa em primeiro turno e garantir um tira-teima entre o tucano e a ministra Gleisi Hoffmann. “A entrada dele é bem-vinda; ajuda no segundo turno”, diz o ministro Paulo Bernardo, marido de Gleisi. “à‰ uma candidatura natural; ele foi o maior vencedor da política paranaense”, reforça o deputado André Vargas (PT-PR).

Requião se diverte com os movimentos do PT. “Estão achando que eu vou entrar com a missão de apenas confrontar o desgoverno do Beto”, disse ele ao 247. “Mas minha indignação não é seletiva. Como eu posso apoiar o que a Gleisi fez nos portos? Vou bater duro neles também”, afirma o senador, que iniciou sua carreira política como advogado dos portuários de Paranaguá.

Para ser candidato, no entanto, ele terá antes que vencer uma disputa no próprio PMDB, que poderá ser cooptado pelo governador Richa. Desde que sofreu uma derrota humilhante nas eleições municipais, sem conseguir fazer com que seu candidato chegasse sequer ao segundo turno, Richa tem ouvido mais seus aliados !“ e pretende não repetir os erros na política. Sua tarefa principal, neste momento, é tentar manter o apoio do PMDB.

Aliados de Requião, no entanto, tratam a candidatura como inevitável, pois seria a única forma de garantir a sobrevivência do partido no estado e eleger uma forte bancada de deputados federais. Além disso, em 2014, Requião estará na metade do seu mandato de oito anos e não terá nada a perder, caso decida mesmo concorrer ao Palácio Iguaçu. Segundo o senador, há até diversas alas do PT que gostariam de vê-lo como o candidato único da base, no lugar da ministra Gleisi Hoffmann.

Até para os adversários do senador, sua entrada na disputa acrescenta elementos imponderáveis. Segundo o prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet, que apoia Gleisi Hoffmann, Requião não largaria com menos de 20% !“ e seria a garantia de segundo turno. Fruet afirma que Requião hoje tem uma rejeição alta, sobretudo na capital Curitiba, mas não subestima seu potencial de votos.

A candidatura, no entanto, ainda não convenceu Requião, que já governou o Paraná por 12 anos. Hoje, uma hipótese que ele não descarta é propor uma discussão no próprio PMDB sobre candidatura própria à  presidência da República em 2014. Em conversas com aliados, ele tem dito que a presidente Dilma fez concessões em excesso à  direita, mais até do FHC faria, e afirma que gostaria de propor, no PMDB e fora dele, um debate sobre a construção de uma estratégia nacional para o País.

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