Presidente do Uruguai dá “olé” no papa argentino Francisco

Considerado o presidente mais pobre do mundo, Mujica e a esposa são ateus e defendem o status de Uruguai como Estado laico

Dilma e sua colega Cristina Kirchner foram à  sessão beija-mão no Vaticano; o presidente do Uruguai, José Mujica, se recusou porque "não é crente".
Dilma e sua colega Cristina Kirchner foram à  sessão beija-mão no Vaticano; o presidente do Uruguai, José Mujica, se recusou porque “não é crente”.
O recém-eleito papa Francisco, o cardeal Jorge Mario Bergoglio, faz tanto sucesso “assim” entre os presidentes da América Latina. Entre os quais que rejeitou a sessão beija-mão no Vaticano, em Roman, está o uruguaio José Mujica, o Pepe, o mais pobre do mundo.

Segundo a primeira-dama do Uruguai, Lucía Topolansky, ela e seu marido, o presidente da República, não assistiriam a posse do papa Francisco proque não são católicos e porque seu país é “absolutamente laico”.

“Não somos crentes, e como o vice-presidente (Danilo Astori) é, considero mais oportuno o vice viajar; isto tem muito a ver com fé”, disse a mulher de Mujica, que é senadora da República.

Ele também advertiu que “o Uruguai é um país absolutamente secular, a Igreja é separada do Estado desde o início do século passado, e tem alguma diferença do resto da América Latina”.

Topolansky esclareceu que “eu tenho um enorme respeito pela religião católica, assim como outras religiões”, mas insistiu que ela e Mujica não são crentes e que “este país é particularmente secular”.

Ainda disse que “a sociedade (Uruguai) não viveu como algo central”, a escolha do argentino Jorge Bergoglio como sucessor de Bento XVI.

Economia

Com informações da Telefe Notícias

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