Depois de supernepotismo, Colombo (PR) se “destaca” porque não tem prefeito nem vereadores; ouça

Em Colombo, na região metropolitana e oitavo maior colégio eleitoral do Paraná, o prefeito interino José Renato Strapasson (PTB) contrata tendo como critério principal um dos três sobrenomes: Strapasson, Pavin e Tosin. Emprego bom só para os parentes deles!, diz um arrependido ex-cabo eleitoral.
Em Colombo, na região metropolitana e oitavo maior colégio eleitoral do Paraná, o prefeito interino José Renato Strapasson (PTB) contrata tendo como critério principal um dos três sobrenomes: Strapasson, Pavin e Tosin. Emprego bom só para os parentes deles!, diz um arrependido ex-cabo eleitoral.
A rádio CBN Curitiba traz reportagem de Cristina Seciuk, nesta terça-feira (29), sobre a possibilidade de o município de Colombo, na região metropolitana, voltar à s urnas para escolher, também, novos vereadores. Foram eleitos e empossados 21, mas a Justiça determinou que a Câmara considerasse apenas 13 cadeiras.

O questionamento deverá modificar a composição do legislativo municipal, hoje presidido pelo vereador José Renato Strapasson (PTB), o Pelé, que assumiu interinamente a prefeitura da cidade no começo do mês, cuja gestão ganhou notoriedade por causa do título de “município mais nepotista do país” (relembre clicando aqui). De acordo com levantamento do blog, apenas três famílias — Strapasson, Pavin e Tosin — controlam os cargos mais estratégicos na administração.

Volto à  questão das cadeiras. Oito vereadores que assumiram vagas na Câmara Municipal de Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba, devem perder os cargos. O Ministério Público notificou o Legislativo e exige o cumprimento de uma decisão judicial que suspendeu o aumento no número de vereadores, aprovado em uma lei de 2010 (leia mais sobre isso clicando aqui).

Retornando a 13 vereadores, necessariamente, a Câmara deverá proceder à  eleição de novo presidente e, consequentemente, escolher o novo prefeito interino. A tucana Beti Pavin, como muitos já sabem, obteve a maioria dos votos na eleição de outubro, foi barrada pela Lei da Ficha Limpa (relembre clicando aqui).

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) analisa realizar novas eleições para prefeito e, devido ao imbróglio na Câmara, poderá, também, decidir sobre nova escolha de vereadores.

Ouça a reportagem de Cristina Seciuk:
[audio:http://www.cbncuritiba.com.br/public/audios/201301/2429_-_Camara_Colombo_-_Cristina.mp3]
Clique aqui para fazer download do áudio.

Economia

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