Três correntes disputam a direção estadual do PMDB, que realiza convenção no próximo dia 15 de dezembro. Uma é encabeçada pelo senador Roberto Requião. A segunda pelo ex-governador Orlando Pessuti e pelo chefe de relações institucionais da Vice-Presidência da República, Rodrigo Rocha Loures. A terceira é formada pela bancada de deputados estaduais que torcem pela continuação da composição com o governador Beto Richa (PSDB).
Rocha Loures e Pessuti são considerados, pelo Palácio Iguaçu, como agentes petistas! que querem levar o partido a uma aliança com o PT de Gleisi Hoffmann. Já os deputados são considerados pelos requianistas como tucanos! a serviço de Richa.
Pois bem, Pessuti e Rocha Loures ensaiaram ontem lançar o deputado federal Osmar Serraglio como candidato anti-Requião. Bateu na trave, pois a bancada estadual o vê com desconfiança. Nessa configuração de chapa, até preferem o senador.
Por outro lado, o Palácio Iguaçu sabe que independente do resultado desse imbróglio não terá apoio do PMDB para a reeleição de Richa. O presidente nacional da sigla e vice-presidente da República, Michel Temer, precisa armar palanques regionais fortes para Dilma Rousseff no Paraná e em outras praças, caso queira continuar no cargo. Eis o dilema que vai favorecendo Requião.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.
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