Depois de 23 anos, funcionários da Copel planejam cruzar os braços nesta quinta

A última vez que os trabalhadores da Companhia Paranaense de Energia (Copel) pararam em protesto contra a direção da empresa foi em 1989. Há exatos 23 anos.

Pois bem, na próxima quinta-feira (22) os 12 mil funcionários da estatal prometem cruzar os braços porque, segundo eles, a direção e o governo do estado (maior acionista) recusam a negociar um aumento real de salários pelo segundo ano consecutivo.

O protesto dos trabalhadores da será a partir das 8 horas, em frente à  sede da empresa, na Rua Coronel Dulcídio, em Curitiba.

Os 15 sindicatos que representam os copelianos denunciam que os diretores da empresa, a despeito do discurso de que o cenário é desfavorável a reajuste, aumentaram os próprios salários em 42,34% nos últimos dois anos. Além disso, dizem os sindicalistas, os sócios privados também tiveram aumentos de 25% para 35% em seus dividendos.

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