Trabalhadores do Porto declaram guerra contra governo Beto Richa

* Sindicalistas dizem que já sentem “saudades” de Requião

Airton Maron.
Os três principais sindicatos de trabalhadores no Porto de Paranaguá (estivadores, arrumadores e consertadores) emitiram nesta terça-feira (26) uma nota de repúdio contra o superintendente da APPA (Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina), Airton Maron, que, segundo eles, estaria tentando interferir na convenção coletiva acordada entre patrões e empregados.

Os dirigentes sindicais argumentam que a intervenção da APPA nas negociações entre as partes coloca em risco conquistas arduamente obtidas pelos trabalhadores nas mesas de negociações durante este mês de julho.

As três entidades que assinam o documento comparam a intromissão da APPA aos regimes ditatoriais. … mesmo em períodos turbulentos e de regime de exceção, quando os trabalhadores sequer podiam se manifestar, [a APPA] nunca interferiu na relação de Capital e Trabalho no Porto de Paranaguá”, diz um trecho.

Os trabalhadores ainda revelam que já sentem saudades Roberto Requião (PMDB) ao lembrar que o ex-governador nunca se intrometeu nas negociações e decisões tomadas nas assembleias que homologaram, de forma democrática, as convenções firmadas entre operários e operadores portuários.

Totalmente decepcionados, os sindicatos laborais lamentaram que o governo de Beto Richa (PSDB) esteja prejudicando os trabalhadores através da ingerência da APPA.

Clique aqui para ler a íntegra do documento oficial de repúdio à  APPA:

Economia

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