Um clima de caça à s bruxas se instalou no Centro Cívico, em Curitiba, depois da saída do ex-deputado federal Gustavo Fruet do ninho tucano.
A pergunta corrente nesta sexta-feira (15) é a seguinte: Quem é o culpado no PSDB pela saída de Fruet?
A priori, ninguém quer assumir a paternidade da barbeiragem política.
Governistas atribuem a saída do ex-deputado aos grão-tucanos Valdir Rossi e Ademar Traiano, presidente da Assembleia e líder do governo na Casa, respectivamente.
Um palaciano recorda que Rossoni, em 2010, havia assegurado que o então senador Osmar Dias (PDT) não disputaria o governo contra Beto Richa (PSDB).
“Rossoni é o estrategista da derrota. Disse que Osmar [Dias] não seria candidato ao governo. Foi. Disse que [Gustavo] Fruet não sairia do PSDB. Também foi embora”, afirmou um deputado governista.
“O Ivan [Censurinha] Bonilha só foi eleito para o Tribunal de Contas porque o Beto [Richa] entrou em campo”, completou, ao ser profético:
“Essa vaga no Tribunal de Contas ainda vai cair e o Bonilha vai furar a vez na fila. Ou Rossoni cancelará a eleição outra vez?”.
O presidente da Assembleia foi quem operou o cancelamento da indicação do ex-secretário da Educação, Maurício Requião, feita em 2006, pelo legislativo. A questão ainda está pendente no Superior Tribunal Federal.
A próxima vaga no Tribunal será aberta no ano que vem com a aposentadoria do conselheiro Herwig. O nome mais cotado para a cadeira é de Durval Amaral, chefe da Casa Civil.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.