Empresários rejeitam a partidarização da Fiep

Barros de olho no orçamento da Fiep.
Duas chapas concorrem à  direção da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep) no próximo dia 3 de agosto.

De um lado, a chapa Fiep Independente! liderada pelo empresário do setor têxtil Edson Campagnolo. De outro, a chapa Nova Fiep! encabeçada pelo político Ricardo Barros (PP), ex-secretário da Indústria e Comércio.

Na contagem geral das garrafas (votos), Campagnolo parece consolidado bem à  frente. Reúne, somente na chapa, 51 votos (sindicatos). Tem apoio ainda de outras 30 entidades, o que totaliza 80% dos votantes.

O colégio eleitoral da Fiep é formando por 99 sindicatos, ou seja, 99 votos.

Sem ter para onde crescer num eleitorado estranho a ele, Barros tentou o tapetão! na noite de sexta para abocanhar um orçamento estimado em R$ 450 milhões.

Para livrar-se da pecha de político, Ricardo Barros anunciou que vai se licenciar da presidência do PP nesta segunda. Mas, para os industriais, o político pode sair do partido, no entanto, a partidarização nunca sai do político.

Economia

Ricardo Barros não é do ramo. Mesmo saindo do partido ele continua sendo político e não tem trânsito entre os industriais!, diz Carlos Walter, ex-aliado do ex-secretário, que garante que foi traído pelo político maringaense.

A entidade precisa de uma política de atuação em defesa da indústria, o que é muito diferente da partidarização!, explica Walter.

A aglutinação de 80% dos votos em torno da chapa liderada por Campagnolo e Walter é uma demonstração clara de que os empresários rejeitam a partidarização da Fiep.

Segundo os integrantes da chapa Fiep Independente!, a tendência é que este apoio seja ampliado até à  eleição de 3 de agosto.

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