O presidente da Câmara Municipal de Curitiba, vereador João Cláudio Derosso (PSDB), decidiu que pedirá reforço à Polícia Militar para fazer a segurança da Casa na segunda-feira (1), quando será realizada uma manifestação organizada por seis partidos (PT, PMDB, PSC, PV, PCdoB e PDT) e movimentos sociais.
Hoje à tarde, numa reunião “secreta”, Derosso teria batido na mesa porque o encontro vazou. Para o vereador tucano, há “traíras” no grupo governista.
Derosso creditou à onda de denúncias contra ele à luta pela vice na chapa do prefeito Luciano Ducci (PSB), que concorrerá à reeleição de 2012.
Na avaliação do presidente da Câmara, a crise ficou mais aguda com a saída do ex-deputado federal Gustavo Fruet do PSDB. Ele atribuiu o inferno astral que vive a “fogo amigo”, ou seja, a pessoas que convive no próprio ninho.
Derosso explicou ainda aos vereadores governistas que não há nada de ilegal nos contratos com a empresa da esposa. Segundo ele, o único erro que teria cometido foi ceder uma loja comercial para o funcionamento da Oficia de Notícias.
Os colegas do presidente da Câmara relataram que a crise está chegando até eles e que está ficando insustentável.
O vereador Jair Cesar (PSDB), de acordo com relatos, era o mais exaltado. Ele, inclusive, teria sugerido que os governistas saíssem “no braço” com os repórteres.
Na segunda-feira, dia 1 de agosto, CUT, Femotiba, UPE e seis partidos programaram um protesto em frente à Câmara.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.