Dilma vira diva em noite de festa no palácio

da Agência Estado

Dilma Rousseff recebeu convidadas na última sexta-feira no Palácio Alvorada.
Nunca antes na história de Lula houve uma noite como a de sexta-feira passada no Palácio da Alvorada. Mostrando afabilidade e simpatia surpreendentes, a presidente Dilma Rousseff deu mostras de que, se é verdadeira a tese do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, de que ela não venceu as eleições por conta das características identificadas com o universo feminino – se credenciando por meio de uma história pessoal na qual o sexo pouco diferença fez -, ela agora busca o caminho inverso.

Dilma está visivelmente procurando dedicar boa parte deste início de governo a “elas”. Mulher no poder faz diferença. Depois da série de entrevistas dadas à  representantes do sexo feminino, durante este mês comemorativo do Dia Internacional da Mulher, a presidente Dilma abriu sua “casa” anteontem à  noite a pouco mais de 50 “representantes da categoria”. Todas convidadas para assistir ao filme “à‰ Proibido Fumar”, da premiada cineasta Anna Muylaert. A atração foi seguida de um jantar.

O evento, marcado para a data em que a atriz Leila Diniz (morta em 1972 em um desastre aéreo) faria 66 anos, como bem lembrou Ana Maria Magalhães, autora de documentário presenteado a Dilma sobre a vida da atriz, começou à s 19 horas e foi longe, terminando quase a 1 hora da manhã.

Ninguém do “clube da Luluzinha” se movimentou para ir embora. E a presidente, mesmo aparentando um certo cansaço, deu sinais de que estava gostando de estar ali.

Sem aparentar pressa depois de um dia certamente atribulado, que teve o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, ao telefone e problemas na Vale, a sucessora de Lula não demonstrou incômodo ante o intenso assédio de algumas convidadas. As poucas representantes da imprensa, por exemplo, queriam saber quem será o substituto de Roger Agnelli no comando da Vale ou a razão pela qual Lula não atendeu ao convite de Dilma para participar do almoço oferecido a Obama.

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As atrizes e cineastas estavam tão à  vontade que em alguns momentos elas pareciam se esquecer de que estavam diante da dirigente máxima do País, a quem chamavam e apenas de Dilma.

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